Contrabando causa prejuízos irreparáveis para relojoarias e ópticas

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O comércio de produtos oriundos de contrabando tem causado prejuízos irreparáveis para os setores de relojoaria e óptica. De acordo com o presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Celso Stürmer, a prática ilegal gera uma concorrência desleal que traz, como consequência, a diminuição da receita dos lojistas e o aumento do desemprego.
Para combater o mercado irregular, Stürmer defende que os setores se unam e busquem na Ajorsul, o apoio para organizarem um modelo de ações que inviabilize o contrabando destes produtos.
– Todos estas mercadorias ilegais que se espalham em nossas cidades representam uma concorrência injusta com o varejista estabelecido e regularizado. Enquanto a venda de produtos originários do contrabando não traz nenhum retorno para a receita pública, o comerciante legalizado é obrigado a pagar seus tributos. Isto impacta negativamente na sua receita, na do Estado e na do Município, acarretando, ainda, o crescimento do desemprego – expõe Stürmer.
O presidente da Ajorsul explica, ainda, que os produtos contrabandeados podem ser tanto piratas, o que prejudica também a saúde do consumidor, quanto legítimas. Embora o mercado irregular esteja estabelecido, crescendo cada vez mais, Stürmer destaca que, paralelamente a isto, ações de enfrentamento à prática vêm aumentando na última década.
Na terça-feira, foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Contrabando. De acordo com a Associação de Combate ao Mercado Ilegal, em 2015, o Brasil deixou de arrecadar R$ 115 bilhões com o contrabando. O dado representa um crescimento de 15% em comparação com 2014.

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