Os contratos de locação residencial em andamento, com aniversário em abril de 2025 e correção pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), poderão ser reajustados em 8,58%. Esse é o percentual do IGP-M, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no acumulado em 12 meses (abril de 2024 a março de 2025). Em março, o indicador teve uma variação negativa de 0,34%.
O IGP-M é um dos principais indicadores utilizados para reajuste contratual, por ser divulgado ainda dentro do mês de referência. Para facilitar o cálculo do novo aluguel, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulga fator de atualização, que no caso é de 1,0858.
Por exemplo, para atualizar um aluguel de R$ 2 mil que vigorou até março de 2025, realiza-se a multiplicação de R$ 2 mil por 1,0858. O resultado (R$ 2.171,60) corresponde ao valor a ser pago no final do mês de abril ou início de maio.
Já no Rio de Janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, a taxa de inadimplência de aluguel registrou alta, com 3,91% em fevereiro, após atingir 3,74% em janeiro, com variação de 0,17 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (4,19%), houve uma retração de 0,28 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da plataforma Superlógica.
Entre as regiões, o Norte apresentou a maior taxa de inadimplência locatícia (5,96%) no período, seguida pelo Nordeste (4,88%), Centro-oeste (3,41%), Sudeste (3,02%) e Sul, com 2,71%.
O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na Região Sudeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,10%, em janeiro, para 2,09%, em fevereiro, abaixo da média nacional de 2,23%; e a de casas, de 3,58% para 3,54%, também abaixo da média nacional de 3,64%. Já os imóveis comerciais registraram 4,11% de inadimplência, abaixo dos 4,20% do mês anterior. No país, a média foi de 4,49% no mesmo período.
No âmbito nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13 mil (5,68%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2 mil a R$ 5 mil (1,87%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,90%), e a menor foi na faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil, de 3,86%.