A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes no novo formato da Fifa está movimentando não só os gramados, mas também os supermercados do Rio de Janeiro. Com Flamengo, Fluminense e Botafogo na disputa, o clima de torcida em casa tem impulsionado significativamente as vendas de carnes, bebidas e itens para o churrasco nas lojas do estado.
Outro fator positivo é o alívio no bolso do consumidor: segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços da carne acumulam queda de quase 10% nos últimos 12 meses.
“O futebol tem o poder de mobilizar as pessoas e criar momentos de consumo muito espontâneos, principalmente quando envolve os clubes cariocas. A Copa do Mundo de Clubes é uma oportunidade para os supermercados se conectarem com o cliente de forma emocional e estratégica, oferecendo produtos, experiências e ações promocionais que vão além do preço, gerando engajamento e fidelização”, destaca Fábio Queiróz, presidente da Asserj.
O impacto do futebol nas vendas de alimentos e bebidas já é comprovado por dados de mercado. Durante a Copa do Mundo de seleções de 2022, a Kantar apontou aumento de 5,8% no volume de vendas de cervejas durante o torneio. A Euromonitor mostrou que o Brasil consumiu 15,4 bilhões de litros de cerveja naquele ano, um crescimento de 8% em relação a 2021.
Para o presidente da Asserj, a expectativa é de que as vendas se mantenham em alta nas próximas semanas. “O avanço dos clubes cariocas na competição pode gerar ainda mais movimento nos supermercados. O setor está atento e preparado para atender a essa demanda com criatividade e eficiência”, conclui o executivo.
Já o Índice Antecedente de Vendas (IAV), medido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) nominal, que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, apresenta previsão de crescimento de 5,5% em junho, 4,8% em julho e 5,2% em agosto, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em maio, houve alta de 3,7%.
Já os últimos dados apresentados pelo IAV-IDV ajustados pelo IPCA, de maio/25, apontam leve alta de 0,1% em junho e queda de 0,4% em julho e 0,5% em agosto. Em maio, a variação nominal registrou queda de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2024.
As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada associado do IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses. Esse conjunto de empresas que compõem o índice possui representantes em todos os setores do varejo e corresponde a, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.
No setor de híper e supermercados, maio teve alta de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 6,6%, 6% e 6,7%, respectivamente.
No setor de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, maio teve alta de 4% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 7,7%, 7,6% e 5,4%, respectivamente.
No setor de material de construção, maio teve alta de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 4%, 4,9% e 6,7%, respectivamente.
No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, maio teve alta de 13,6% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 11,7%, 4% e 7,3%, respectivamente.
No setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, maio teve alta de 14,1% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 10%, 13,8% e 15,7%, respectivamente.
No setor de móveis e eletrodomésticos, maio teve alta de 13,9% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 13,1%, 4,9% e 4,6%, respectivamente.
No setor de tecidos, vestuário e calçados, maio teve alta de 8,9% em relação ao mesmo mês de 2024. Para junho, julho e agosto, as previsões são de crescimento de 4,7%, 4,2% e 6,8%, respectivamente.
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