Coronavírus: SP bate recorde de confirmações pelo segundo dia

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Com 9.765 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo bateu, pelo segundo dia consecutivo, o recorde de casos de coronavírus registrados por dia. Com isso, o estado chegou agora a 248.587 casos confirmados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, o estado contabilizou 406 novos óbitos por Covid-19 e soma agora 13.759 óbitos pela doença. Segundo o secretário estadual da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, os números de casos e de óbitos estão dentro do projetado pelo governo para o mês de junho.

O estado tem 5.608 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) em casos suspeitos ou confirmados de coronavírus, além de 8.369 pacientes internados em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado está hoje em torno de 65,5%, enquanto na Grande São Paulo está em 67,9%. O total de pessoas curadas, após receberam alta médica, somou hoje 40.859.

O setor de bares da capital paulista e restaurantes se prepara para uma possível reabertura nos próximos dias. A cidade se encontra atualmente na segunda fase – laranja – do plano de flexibilização da quarentena do governo do estado de São Paulo, que não permite o funcionamento do setor. No entanto, há a possibilidade que amanhã (26) seja anunciada uma evolução para a fase 3 – amarela, quando o atendimento presencial poderia ser retomado com restrições.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que ainda aguarda a mudança de fase para determinar os próximos passos. "A partir de reclassificação da cidade de São Paulo pelo governo do estado para a fase amarela, quando ocorrer, os protocolos para os novos setores liberados serão analisados cuidadosamente pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde, como ocorreu nas liberações da fase laranja", diz o comunicado.

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Nos últimos dias, a capital paulista tem apresentado melhora de indicadores que fazem parte da avaliação para determinar em qual estágio na quarentena a cidade é classificada. Cada etapa libera gradualmente o funcionamento de serviços além dos considerados essenciais.

Segundo o boletim divulgado ontem pela prefeitura paulistana, a ocupação dos leitos das unidades de terapia intensiva está em 57%. Na última avaliação feita pelo governo estadual, o nível de ocupação era de 72%. Para passar para a nova fase da flexibilização, o plano prevê que o uso das UTIs esteja abaixo de 70%. O crescimento no número de mortes na cidade também estava acima do que seria necessário pelas regras do plano, apesar de outros indicadores, como quantidade de internações e disponibilidade de leitos hospitalares, apresentarem números favoráveis.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes já enviou à prefeitura a proposta com os protocolos de segurança para a reabertura. O documento tem que ser aprovado pelas autoridades sanitárias para que os estabelecimentos sejam autorizados a retomar o funcionamento. Atualmente, o setor de alimentação funciona somente no sistema de entrega ou para levar, sem possibilidade de permanência dos clientes.

Entre as normas propostas pela associação está que os estabelecimentos funcionem usando no máximo 40% da capacidade e as mesas tenham espaço de 2 metros entre elas. Também há a recomendação de que os administradores tenham atenção à saúde dos empregados para evitar que as pessoas trabalhem doentes. O documento prevê ainda adoção de escala para que funcionários que tiverem filhos sejam menos prejudicados com a volta às atividades em um momento que as escolas e creches permanecem fechadas.

 

Com informações da Agência Brasil

 

 

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