Corporações no Brasil adotam redução dos escritórios

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Todos os presidentes de grandes companhias instaladas no Brasil pensam em reduzir o espaço físico de seus escritórios; 94% pretendem continuar a desenvolver os recursos digitais e as ferramentas de comunicação para trabalho remoto. Para 86%, o trabalho remoto até contribuiu para ampliar o pool de talentos em potencial.

Os dados são de pesquisa realizada pela KPMG em todo o mundo entre julho e agosto, quando foram entrevistados 315 CEOs globais, 15 brasileiros e 80 sul-americanos para entender como os pontos de vista desses executivos mudaram durante a crise.

Entre janeiro e fevereiro, antes que o mundo começasse a sentir o real impacto da crise provocada pela pandemia, a KPMG entrevistara 1,3 mil CEOs das principais economias do mundo, 50 brasileiros e 270 da América do Sul para entender suas principais preocupações, prioridades, desafios e expectativas com relação à economia e aos seus negócios.

Na pesquisa global, apenas 69% dos presidentes das corporações pensam em reduzir o espaço físico de seus escritórios. As entevistas mostram que 60% dos brasileiros e 68% dos globais registraram melhoras na comunicação com os funcionários durante a crise.

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O trabalho remoto provocou mudanças significativas nas políticas que sustentam a cultura das organizações, de acordo com 47% dos brasileiros e de 75% dos globais. Por isso mesmo, 80% dos brasileiros e 62% dos globais afirmaram que, agora, há maior envolvimento com as comunidades locais onde as operações estão baseadas.

Quatro em 10 presidentes de grandes companhias no Brasil seguem confiantes ou muito confiantes no crescimento da economia do país, índice um pouco inferior aos 45% dos líderes globais. Igual percentual de 40% dos brasileiros indicaram estar não confiantes/nada confiantes, bem acima do grupo mundial, em que apenas 29% foi pessimista.

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