Covid ressuscita ações da Kodak, que sobem 16 vezes em 2 dias

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Na segunda-feira, os acionistas da Eastman Kodak for a comunicados que a companhia obteve do governo federal um empréstimo de US$ 765 milhões – para ajudar a produzir ingredientes farmacêuticos – no esforço para reduzir a dependência em relação às fabricantes estrangeiras de medicamentos. E a cotação ficou em US$ 2,62. No pregão da terça-feira aumentou a corrida pelas ações da Kodak, com os investidores a apostarem que esta é a oportunidade para a companhia regressar aos dias gloriosos do passado e os preços .dispararam 203,5% para US$ 7,94 e, nesta quarta-feira valorizaram 447,6% para US$ 43,47 pouco depois da abertura da sessão. Esse comportamento foi impressionante, pois em apenas dois dias impressiona, olhando para um gráfico histórico vemos que os títulos em queda livre nos últimos anos e agora recuperaram tudo em curto espaço de tempo. A cotação atual acima dos US$ 40 está nos máximos de 2013 – época em que companhia altura em que a companhia foi readmitida à negociação. O engraçado é que antes dessa euforia oscilavam perto dos mínimos históricos. Esta valorização abrupta nada tem a ver com atividade pela qual a companhia com 132 anos de histórica é conhecida em todo o mundo e que entrou em declínio há vários anos devido à explosão da fotografia digital. O valor de mercado está agora perto dos 2 bilhões de dólares.

 

Analistas gostaram do resultado do Santander

Para os analistas do Bradesco BBI as receitas com tarifas do Santander Brasil vieram mais fracas que o esperado, sendo que a queda foi de 11,9% em comparação a do mesmo período do ano e chama atenção para o resultado da margem financeira, que apresentou elevação. Assim, consideram que o maior ponto de interrogação ´é referente à sustentabilidade do desempenho da margem financeira, já que a crescente inadimplência à frente poderia começar a pesar sobre a geração de receitas. Para os do Credit Suisse, o resultado foi afetado pelas provisões extraordinárias e apontam que o balanço foi positivo, com destaque para a receita líquida de juros (NII).

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Resultados da Cielo foram muito fracos

De acordo com os analistas do Morgan Stanley, os números da Cielo foram muito fracos, ainda que não surpreendentes dadas as circunstâncias extraordinárias com o Covid-19. Os da XP Investimentos também apontou que os números foram negativos, com um prejuízo líquido de R$ 76 milhões causado principalmente por: i) desalavancagem operacional, uma vez que o volume financeiro (TPV) despencou 22% na base anual para R$ 128 bilhões, enquanto os custos aumentaram 2% na comparação anual para R$ 1,1 bilhão; ii) menor resultado financeiro, 71% inferior ao mesmo período do ano anterior, para R$ 40 milhões, pressionado pelos menores volumes e a taxa de juros mais baixa da história; e iii) impostos, que chegaram a R$ 20 milhões, mesmo a empresa não reportando lucro antes dos impostos. No entanto, mantiveram a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 5,00, pois acreditamos que a deterioração esteja parcialmente precificada.

O resultado da Cielo também foi considerado ruim pelo Bradesco BBI, que reduziu a estimativa de lucro para o ano em 44%, para R$ 336 milhões. Já o preço-alvo foi reduzido de R$ 5 para R$ 4,50, com a classificação sendo mantida em “neutra”. Apesar da redução da estimativa, os analistas avaliam que a empresa tem se esforçado para reduzir a participação nos clientes com menor rendimento (grandes varejistas) e menor participação das operações de pré-pagamento no resultado (queda de 21,2% para 15,3% em um ano).

 

Exageros com ações da OI

Virou pandega dentro da pandemia. Sem nenhuma notícia, as ações preferenciais da Oi subiram mais de 30% na abertura do pregão de quarta-feira. Terminaram com alta de apenas 6%.

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