O presidente Donald Trump, alertou os norte-americanos de que as duas próximas semanas serão muito difíceis na luta contra o coronavírus. Ele também pediu que todos sigam as orientações federais de distanciamento social até o fim do mês de abril.
"É absolutamente crítico que o povo americano siga as orientações pelos próximos 30 dias. É uma questão de vida ou morte", disse Trump em entrevista a jornalistas na Casa Branca.
No país, as mortes relacionadas ao vírus chegaram a 3.393 ontem (terça, 31), superando o número total de mortes registradas na China e atingindo o terceiro patamar mais alto do mundo, atrás da Itália e da Espanha, segundo contagem da Reuters.
Globalmente, existem agora mais de 800 mil casos da doença altamente contagiosa causada pelo vírus e mais de 39 mil mortes. A Itália registrou 11.591 mortes, seguida pela Espanha, com 8.189.
O comandante de um porta-aviões nuclear comunicou a chefes militares uma disseminação do coronavírus na embarcação e pediu assistência para salvar a vida da tripulação.
Em carta, o comandante do USS Theodore Roosevelt escreveu que os tripulantes infectados não podem ser isolados por causa da limitação de espaço. Atribui-se a ele a afirmação de que o contágio é contínuo e se agrava a cada momento.
Nas palavras do comandante: "Não estamos em guerra. Marinheiros não precisam morrer. Se não agirmos agora, será nossa falha não prestar cuidados ao nosso patrimônio mais valioso, nossos marinheiros."
Ele pediu assistência para que a tripulação possa ser isolada em terra.
Três tripulantes de um total de 5 mil foram diagnosticados com o coronavírus no final de março. A embarcação, posicionada no Oceano Pacífico, está atracada agora em Guam. Casos de infecção já passa de 70.
Com informações da Agência Brasil, citando a Reuters