Covid: uma em cada cinco gestantes mortas não teve acesso à UTI

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SUS (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
SUS (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

O Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19) divulgar nesta sexta-feira atualização semanal do número de óbitos maternos pelo SARS-CoV-2, com base em dados do Ministério da Saúde. Até 18 de junho de 2021, perderam a vida 1.412 gestantes e puérperas. Nos primeiro cinco meses e meio deste ano, foram contabilizados 959 óbitos, ou seja, 111,7% a mais do que 2020 inteiro: 453. Outra estatística estarrecedora é a da letalidade da doença: saltou de 7.4% em 2020 para 17% em 2021.

Desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas que faleceram por SARS-CoV-2 não teve acesso à UTI e 33% não foram intubadas, o último recurso terapêutico que poderia salvá-las.

Assim, entre março de 2020 e 16 de junho de 2021, quando da mais recente atualização da base de dados SIVEP-Gripe do Ministério da Saúde, são 14.042 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid e 1.412 óbitos (10,1%), sem contar outros 11.785 de registros com 296 mortes entre gestantes e puérperas com SRAG não especificada, que, na avaliação dos pesquisadores, podem ser também episódios de SARS-Covid-19.

No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde já identificou casos da nova variante britânica do coronavírus, conhecida como Alpha (B.1.1.7) no estado. Um deles é morador de São Gonçalo, na Região Metropolitana. O caso foi notificado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio às autoridades municipais de São Gonçalo em 9 de junho.

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o município ainda investiga se o paciente foi infectado dentro do estado ou se o caso é importado, tendo vindo de outro estado ou de outro país. A Secretaria de Saúde alerta que, independentemente das variantes, as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da Covid-19 seguem as mesmas. Não haverá, portanto, alteração dos protocolos sanitários que já estão sendo adotados.

 

Com informações da Agência Brasil

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