Nesta quinta-feira, a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, por sua sigla em inglês) de junho dos EUA poderá balançar os mercados globais, influenciando a possibilidade de um corte de juros em setembro. No Brasil, os holofotes são voltados para as vendas no varejo e os leilões de venda de títulos prefixados do Tesouro.
O mercado financeiro brasileiro pode experimentar oscilações mais estáveis antes da divulgação do IPC dos EUA, graças à queda nas taxas das treasuries e no dólar, além do aumento das commodities. O ETF EWZ do Brasil se mantém estável, enquanto os ADRs da Vale apresentam alta e os da Petrobras registram leve crescimento. O Ibovespa atingiu sua oitava alta progressiva, impulsionado pelos bancos e pela queda nos DIs e no dólar. Os investidores aguardam os dados do varejo, com a expectativa de uma queda nas vendas restritas e ampliadas em maio, em comparação a abril.
Os rendimentos das treasuries de longo prazo estão em alta, na expectativa de novos dados da inflação ao consumidor dos EUA e um leilão do Tesouro dos EUA. Os futuros das Bolsas de Nova Iorque estão em queda, enquanto as Bolsas europeias avançam. O dólar está em queda em relação a outras moedas fortes. O petróleo mantém ganhos modestos após a AIE reduzir sua liquidez para a demanda global. As Bolsas da Ásia fecharam em alta, com destaque para o Nikkei, que atingiu uma nova máxima histórica.
O contrato futuro de dólar fechou ontem com o segundo dia seguido em queda, porém com volume de negociação superior se comparado à sessão anterior. Mesmo com a queda da moeda americana, ela passou a operar entre as médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias.
Travelex Bank
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