Uma pesquisa realizada em 2019 pelo S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey (Pesquisa Global de Educação Financeira da divisão de ratings e pesquisas da Standard & Poor’s) revelou que o Brasil ocupa a 74ª posição no ranking global que avalia sobre alfabetização da população em educação financeira, ficando atrás de alguns dos países mais pobres do mundo, como o Zimbábue.
A pandemia escancarou ainda mais essa defasagem dos brasileiros e fez crescer o interesse da população jovem adulta pela instrução financeira, já que a grande maioria não a recebeu ao longo da educação básica.
Com isso, há um aumento expressivo na demanda por educadores financeiros, profissional que ajuda pessoas físicas comuns a conhecerem o mercado financeiro, entenderem como os investimentos funcionam, bem como orienta o investidor a realizar um planejamento financeiro eficiente e de forma independente.
“Há algum tempo, os investidores focavam em imóveis e/ou poupança. Com a sofisticação do mercado financeiro, outros produtos passaram a ser ofertados, especificamente pelos gerentes de banco, e quase sempre com opções onde eles recebiam um alto valor de comissão. Em uma outra fase, houve o crescimento do número de corretoras de valores independentes, que também pagam comissão aos seus assessores de investimento, e eles, por sua vez, acabam orientando o investidor com conflito de interesses, oferecendo produtos nos quais eles têm uma maior taxa de rebate. Aí entra a figura do educador financeiro, que através de uma consultoria, apresenta os melhores ativos do mercado de acordo com a situação de cada investidor ou mesmo um planejamento financeiro eficiente, de forma totalmente independente.” – esclarece o educador financeiro Arthur Lemos.
Especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas e formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Programa CVM de Professores para Mercado de Capitais, Arthur Lemos fundou a Empreender Dinheiro, plataforma digital de Educação para Investidores que já conta com mais de 28 mil alunos e assinantes. Ele identificou essa demanda e resolveu criar uma metodologia própria para formação de educadores financeiros, onde além dos valores éticos e do conhecimento técnico necessário para o exercício da profissão, ele revela alguns segredos que usou para se fortalecer no mercado, para construir autoridade nesse setor e, principalmente, para monetizar o trabalho.
No dia 23 de março, tem início uma nova turma do YouCash®, curso idealizado por ele para formação de educadores financeiros e que já formou cerca de 300 profissionais.
Realizado no formato EAD, o curso oferece uma formação completa, dividida em 23 módulos que passam pela perspectiva ética da profissão, pelo conhecimento técnico, e também sobre a construção de um negócio nesse segmento.
O YouCash® também oferece o CFED® – Certified Financial Educator, a primeira certificação de Educadores Financeiros do Brasil. Reconhecida pelo MEC como curso de extensão, a certificação é concedida aos alunos que tiverem aproveitamento maior que 70% no Exame de Certificação ao final do programa.
“Como toda nova atividade que surge através da demanda do próprio mercado, a profissão do educador financeiro ainda não é regulamentada, mas tem se mostrado um nicho de mercado rentável para os profissionais éticos e com conhecimento técnico” – destaca Arthur.
As inscrições podem ser realizadas no link: https://bit.ly/2OjnMtv.