Cresce compra de celular pela internet

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Ainda com o comércio eletrônico pouco desenvolvido em relação à Europa e Ásia, o Brasil tem registrado aumento considerável de consumidores que optam por comprar telefones celulares via internet. De acordo com dados apurados pela Kantar Worldpanel, 12,6% dos aparelhos vendidos no último trimestre de 2016 foram adquiridos virtualmente. No mesmo período do ano anterior, o índice foi de 7,3%. Já em 2014, alcançou 5,6%.

Não por acaso, os aparelhos eletrônicos estão no topo dos itens mais comercializados entre aqueles que fazem negócios na rede (48%). Em segundo lugar aparecem roupa e calçados (38%), eletrodomésticos (31%), viagens e entretenimento (ambos com 24%), brinquedos (23%) e mobília (19%). Já entre os bens de grande consumo, cuidado pessoal surge no topo (16%), seguido por alimentos (6%) e itens de limpeza (5%).

Ainda segundo o estudo, que analisou os últimos seis meses de 2016, 66% dos brasileiros mantinham as compras no "mundo real", principalmente porque preferem ver o produto antes de adquiri-lo. A desconfiança de compartilhar dados bancários na interner e o desconhecimento também aparecem entre as razões apontadas para não abandonar a experiência tradicional.

 

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Proteste analisou planos das seis principais operadoras – Neste mês, a Proteste Associação de Consumidores realizou um estudo de preços com planos de celulares oferecidos pelas principais operadoras do país. O estudo teve como objetivo indicar as melhores opções de contratação para planos de celular, de acordo com o perfil do consumidor, além de esclarecer dúvidas sobre o assunto.

Em 2014, o setor de telecomunicações obteve uma receita total de R$ 234,1 bilhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o serviço representa 2,6% dos gastos das famílias brasileiras. De acordo com os dados suplementares da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), liberados pelo IBGE em 2013, 75,2% da população brasileira possui celular. A pesquisa também mostrou que 49,4% já acessou internet por meio de diversos equipamentos.

O estudo de preços analisou os planos pré-pagos, pós-pagos e controle das 6 principais operadoras dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, considerando diferentes perfis de consumo, sendo elas: Claro, Nextel, Oi, Porto Conecta, Tim e Vivo.

Além disso, a Proteste realizou pesquisa de satisfação com os usuários do serviço. Como resultado obteve um total de 1343 respostas válidas e levou em consideração a satisfação em relação à qualidade do som da comunicação, velocidade da conexão, estabilidade da conexão, entre outros. Segundo os resultados, a Nextel obteve a maior nota geral entre as operadoras, ficando com 57 pontos na avaliação final. Por sua vez, a Oi obteve a menor satisfação entre os consumidores, com 47 pontos. O item que apresentou menor satisfação foi a estabilidade da conexão de dados, média de 47.8 pontos entre as operadoras.

São duas pesquisas diferentes: uma de preço e outra de satisfação. A de Preço levou em consideração as operadoras Claro, Nextel, Oi,, Tim e Vivo e a de satisfação 5, todas as listadas, exceto a Porto Conecta.

Tanto para a cidade do Rio quanto para a de São Paulo, o plano Controle 2 GB da Claro é a opção mais barata, R$ 39,99 mensais para ambos os municípios. A oferta contempla 2 GB, ligações ilimitadas para a mesma operadora e saldo livre de R$ 15 todos os meses, por 1 ano. Com os R$ 15 de saldo da oferta é possível realizar 50 minutos de ligações para outras operadoras, ou seja, 50% das ligações desse perfil. As demais, destinadas ao mesmo operador, já estão contempladas no valor mensal de R$ 39,99. Na capital fluminense, ainda existe outro plano tão econômico quanto o da Claro, o Vivo Controle Giga 2 GB. Essa opção oferece 2 GB, ligações ilimitadas para a mesma operadora e 50 minutos para outras operadoras pelos mesmos R$ 39,99.

Por sua vez, a operadora mais cara do perfil pouco conectado é a Nextel. O plano Pós-pago P com 2 GB, ligações ilimitadas para a mesma operadora e 100 minutos para outras operadoras custa R$ 69,99 nas duas cidades do estudo. Assim, caso o consumidor opte pela oferta mais econômica, a poupança mensal pode chegar a R$ 30, alcançando R$ 360 anuais. Como outra opção, nas duas cidades, para um perfil semelhante a esse, a nova operadora lançada pelos correios, Correios Celular, oferece o plano Alô 30 por R$ 30 com 1 GB de dados, 100 minutos para qualquer operadora e WhatsApp gratuito. Apesar de não ofertar os 2 GB, exigidos no perfil em questão, a operadora não bloqueia a internet após o fim da franquia. Logo, para aqueles que acessam a internet, basicamente para utilização do aplicativo de mensagens, o plano é uma boa opção.

Diferente do perfil anterior, a Nextel possui o plano mais econômico para o consumidor conectado do estudo, em ambas as cidades pesquisadas. O plano Nextel Pós-pago M com 5 GB de dados e 100 minutos para qualquer operadora possui ligações ilimitadas para o mesmo provedor, fazendo com que a oferta seja a mais barata para o perfil de consumo analisado. O plano custa R$ 89,99 mensais, com fidelização de um ano. A Vivo é a operadora mais cara. O plano Pós-pago com 6 GB, ligações ilimitadas p/ mesma operadora e 300 minutos locais para outras operadoras custa R$ 139,99 por mês no Rio de Janeiro e R$ 199,90 em São Paulo. A economia anual, ao optar pelo plano mais em conta, chega a R$ 1.320 (R$ 110 mensais) para os paulistanos e R$ 601,08 (R$ 50,09 por mês) para os cariocas. Para análise do superconectado, A Proteste considerou um pacote de dados de pelo menos 8 GB, pois o número de ofertas com franquias de dados maiores de 6 GB vem crescendo no mercado. Dentro desse perfil, a Nextel oferece o plano mais barato. A oferta Pós-pago G com 10 GB de internet, ligações ilimitadas para a mesma operadora e 500 minutos para outros provedores sai por R$ 159,99 nas regiões aferidas. A operadora mais cara para esse perfil também é a Vivo. A operadora não possui planos maiores de 6 GB para ofertas individuais, apenas para o plano Família com linhas dependentes. Entramos em contato com a operadora e a mesma afirmou que o consumidor não precisa ativar os “sim cards” inclusos para ter o plano, é possível contratar para uma única linha, mas o preço não reduz. O custo fica em R$ 249,99 na cidade do Rio de Janeiro e R$ 369,99 em São Paulo.

Existem outros dois planos para aquelas pessoas que não se encaixam nos tipos de franquias citados anteriormente: pré-pago e controle. Para as pessoas que não ficam muito com o celular, ligam para contatos da mesma operadora e não usam muito dados de internet, é recomendável o plano pré-pago. Já para os consumidores que querem ter um maior controle de gastos, um pacote controle, com 3GB a até 10 GB de dados, é uma escolha.

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