O valor agregado da produção industrial da China, um importante indicador econômico, cresceu 5,8% anualmente nos primeiros três meses de 2016, acelerando em relação à alta de 5,4% no período de janeiro a fevereiro, mostraram nesta sexta-feira os dados oficiais.
Em março, a produção aumentou 6,8% anualmente, o maior crescimento desde junho do ano passado, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
Na base mensal, a produção industrial cresceu 0,64% em março em relação a fevereiro.
A produção industrial, oficialmente chamada de valor agregado industrial, é usada para medir a atividade das grandes empresas designadas com receitas anuais de pelo menos 20 milhões de yuans (US$ 3,26 milhões).
A produção industrial representou 40,5% do total do Produto Interior Bruto (PIB) da China no ano passado, tornando-se um dos principais indicadores do crescimento econômico.
No período, a produção industrial no leste subiu 6,3% no primeiro trimestre. O centro e o oeste do país registraram um crescimento mais rápido, 7% e 7,3%, respectivamente.
As produções das indústrias de alta tecnologia e manufatura de equipamento mantiveram um crescimento forte, 9,2% e 7,5%, respectivamente.
No período, a produção manufatureira cresceu 6,5%, alta ante os 6% nos primeiros dois meses. O crescimento da produção na mineração subiu para 2,1%, de 1,5% em janeiro e fevereiro.
Ao mesmo tempo, a produção de eletricidade, aquecimento, gás e água aumentou, expandindo-se 2,6%, indicou o departamento.
Os dados do DNE, divulgados nesta sexta-feira junto com outras cifras, indicaram que o crescimento da economia chinesa está se estabilizando.
O PIB do país cresceu 6,7% no primeiro trimestre, uma queda ante o crescimento de 6,8% no trimestre anterior, mas vários importantes indicadores indicaram sinais de estabilização.
O investimento de ativos fixos aumentou 10,7% nos primeiros três meses, acelerando em relação aos 10,2% no período de janeiro e janeiro. As vendas no varejo subiram 10,3%, levemente acima dos 10,2% registrados nos primeiros dois meses.
Agência Xinhua
