Crise econômica e de confiança impactam o mercado imobiliário em 2015

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Em 2015, o Brasil experimentou um agravamento na situação econômica em relação a 2014 e também registrou os mais baixos índices de confiança de que se tem notícia. Essa mistura de economia enfraquecida e confiança em baixa impactou negativamente a classe empresarial e, principalmente, os consumidores. Adicione-se à receita de adversidades o esgotamento dos recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário, que amargaram queda de 33% em 2015.
O mercado de venda de imóveis novos só não foi pior porque as necessidades habitacionais são dinâmicas, contínuas, e a aquisição da primeira moradia, especialmente, está inserida no dia a dia das famílias. Mesmo diante de tal cenário e da retração de 7% nas vendas, foram negociadas 1.700 unidades ao mês, em média, ao longo do ano passado, só na cidade de São Paulo.
Em termos de lançamentos, já era esperada uma queda em um ano de ajustes, a fim de equilibrar a oferta de imóveis na capital paulista. Comparativamente a 2014, houve redução de 37% no volume de unidades lançadas. Contribuíram para este comportamento, dentre outros fatores, a insegurança econômica no País e as dificuldades em viabilizar novos projetos devido às regras trazidas pelo Plano Diretor Estratégico de São Paulo.
Considerando esses e outros aspectos, o Secovi-SP aprimorou a Pesquisa do Mercado Imobiliário e criou novos indicadores mensais, cujo objetivo é auxiliar os empreendedores na tomada de decisão. E também disponibiliza o Anuário do Mercado Imobiliário 2015, publicação que contém dados completos do mercado da cidade de São Paulo e da Região Metropolitana, além de índices nacionais, estudos e outros indicadores elaborados pelo departamento de Economia e Estatística da entidade.
Para 2016, a expectativa é de um ano ainda difícil, em função da crise econômica e política. De qualquer maneira, o empresário precisa ter condições adequadas para produzir e atender à demanda por imóveis, que é e continuará sendo crescente nos próximos anos.
– Diante do atual quadro econômico e de demanda, nossa perspectiva é de que o mercado acompanhe o mesmo comportamento de 2015, com manutenção das vendas e lançamentos em São Paulo – afirma o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

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