Crise leva Boeing a desistir de comprar a Embraer

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A crise econômica pandemia do coronavírus está entre as causas que levaram a Boeing desistir de um negócio de US$ 4,2 bilhões, na compra da Embraer. A negociação envolvia a fusão entre as duas empresas, que teria 80% da nova companhia comandada pela gigante norte-americana. Também é apontada a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, em meio ao auxílio destinado pelo governo dos Estados Unidos para manter a empresa viva com as dificuldades amargadas pelo setor aéreo graças à pandemia inviabilizaram o acordo.

Em entrevista à Veja, Richard Aboulafia, vice-presidente de análise do Teal Group, consultoria de aviação norte-americana, afirmou que a não consolidação do acordo não causa impactos relevantes à situação da Embraer.

A Embraer era uma fonte importante para os engenheiros para viabilizar a montagem de um novo Boeing de tamanho médio, mas não parece que esse projeto sairá do papel tão cedo. O único problema mais sério para eles é que eles não terão uma aeronave para concorrer com a Airbus, que tem o modelo A220, mas isso não é uma prioridade para a companhia”, afirma.

Segundo ele, a Boeing terá de pagar entre 75 milhões de dólares e 100 milhões de dólares pela quebra do acordo. As negociações também dependiam do aval da União Europeia já que, em setembro, o bloco anunciou que abriria investigação sobre a compra da divisão comercial da Embraer.

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