Cúpula do Brics consagra cooperação para alcançar o desenvolvimento

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Abertura da 14ª Cúpula do Brics (foto Xinhua)
Abertura da 14ª Cúpula do Brics (foto Xinhua)

O presidente chinês Xi Jinping sediou a 14ª Cúpula do Brics por meio de um link de vídeo nesta quinta-feira, pedindo aos países do bloco – além da China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul – que protejam a paz e a tranquilidade mundiais, impulsionem o desenvolvimento e liberem o potencial e a vitalidade da cooperação.

“Estando na encruzilhada da história, devemos olhar para trás, para a jornada que percorremos e ter em mente por que estabelecemos o Brics em primeiro lugar, e olhar para um futuro compartilhado de um alto nível mais abrangente, próximo, prático e inclusivo”, disse Xi.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, participou a partir de Brasília. Ele disse que as economias emergentes foram fundamentais para a recuperação da economia internacional que teve início em 2008, motivo pelo qual mostra-se ainda mais necessária a reforma de organizações internacionais, em especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Xi Jinping observou que a combinação da pandemia com a crise da Ucrânia resultou em interrupções nas cadeias industriais e de suprimentos globais, aumentos sustentados dos preços das commodities e sistemas monetários e financeiros internacionais mais fracos. Xi disse que os países do Brics precisam manter a cooperação para impulsionar o desenvolvimento e enfrentar conjuntamente os riscos e desafios.

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Observando que os países se reúnem não em um clube fechado ou em um círculo exclusivo, mas em uma grande família de apoio mútuo e uma parceria para cooperação ganha-ganha, Xi disse que os países do Brics precisam manter a abertura e a inclusão e reunir sabedoria e força coletiva, em referência à proposta de Brics Plus.

Ao final do encontro, foi divulgada a Declaração de Beijing.

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