Custo da construção civil sobe 0,82% em março

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O custo da construção civil ficou 0,82% mais caro na passagem de fevereiro para março deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou custo de R$ 984,81 por metro quadrado em março, ante R$ 976,82 de fevereiro.
O Sinapi acumula taxa de inflação de 7,18% em 12 meses, total superior aos 6,55% acumulados em 12 meses em fevereiro.
A inflação de 0,82%, apurada pelo Sinapi em março, foi influenciada principalmente pelo aumento do custo da mão de obra, que subiu 1,35% no mês, chegando a R$ 459,43 por metro quadrado. O custo do material de construção subiu 0,35% e chegou a R$ 525,38 por metro quadrado.
O Estado de Minas Gerais teve a maior alta do custo da construção em março devido ao reajuste salarial dos trabalhadores por acordo coletivo: 5,38%. Seis estados acusaram queda do custo, com destaque para a Bahia (-0,55%).

Vendas de material melhoram em março
O índice da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat) indica que março pode ser o ponto de retomada para as indústrias dos materiais de construção.
Apesar da queda de 17% em relação a março de 2015 e dos resultados negativos nas bases acumuladas, o período apresentou crescimento de 10,7% no faturamento das indústrias de materiais de construção em comparação a fevereiro de 2016.
As indústrias de materiais de base e acabamento também apresentaram crescimento: 11,8% e 9%, respectivamente, se comparados aos faturamentos apresentados no mês anterior.
O nível de emprego nas indústrias de materiais, porém, continua apresentando queda. Março obteve retração de 9,3% em comparação com março de 2015. E, com relação a fevereiro de 2016, a retração identificada foi de 0,2%.
O crescimento das vendas em março com relação a fevereiro indica que o segmento pode ter chegado ao limite da retração. Segundo Walter Cover, presidente da Abramat, “é de se esperar que a partir de abril possamos ter um crescimento sobre o mesmo mês do ano anterior, porque as vendas do primeiro trimestre de 2015 ainda estavam em bom nível”. Para o executivo “as notícias positivas sobre a ampliação de crédito para o financiamento de imóveis usados podem auxiliar o setor na retomada. Mas, somente um programa agressivo de crédito imobiliário, assim como para reformas, além da ativação do ‘Minha Casa, Minha Vida’ e da aceleração dos leilões de infraestrutura poderão melhorar a expectativa das indústrias de materiais de construção para 2016”, explica.
A expectativa da Abramat para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

Com informações da Agência Brasil

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