Custo privatização

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As agências de classificação de risco estão devendo os cálculos sobre os efeitos no “custo Brasil” provocado pela nova rodada de privatização das rodovias. No México, por exemplo, diante do valor das tarifas dos pedágios, a queda da circulação de veículos pelas rodovias foi tão drástica que muitas empresas devolveram as concessões por terem se tornado pouco lucrativas. Em tempo: no México, a lei obriga a existência de pelo menos uma rodovia alternativa à estrada que cobra pedágio, reivindicação semelhante à feita pelo Ministério Público do Paraná, até agora ignorada pelo Governo Lula e pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

Rede de proteção
“A impressão que tivemos após ouvir o depoimento dos representantes da Aneel é a de que existe uma proteção por parte da agência com relação à Ampla.” Resumida na frase do deputado estadual Altineu Cortês (PT), esta foi a sensação dos integrantes da CPI da Assembléia Legislativa do Rio que investiga denúncias de irregularidades nos medidores de energia da distribuidora Ampla, que estiveram em Brasília nesta terça-feira. A CPI vai solicitar ao Ministério Público do Estado a substituição dos 290 mil chips eletrônicos instalados. O presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), disse que o presidente da Aneel, Jerson Kelman, “foi conivente com os desmandos que aconteceram na gestão da Ampla”. Desde 1 de outubro o Inmetro proibiu a aferição de energia por medidores eletrônicos.

Oscar
Pelo terceiro ano consecutivo, a publicitária e colunista do MM Marcia Brito, diretora da Message Comunicação, participa como jurada do Prêmio Caio, principal premiação da indústria de eventos e turismo do Brasil. O júri já começou a escolher os melhores Destinos para Eventos, Serviços e Empreendimentos, categorias do Prêmio Caio 2007, promovido pela Academia Brasileira de Eventos e pela Expo Editores. No próximo dia 15 será divulgado o resultado das etapas Regional e Nacional na categoria empreendimentos e o Grand Prix. Já no dia 1 de novembro o público conhecerá os vencedores dos melhores eventos e serviços.

Rapidinho
Três anos. Esse é o tempo médio que um vendedor dura em uma empresa, segundo a Pesquisa do Perfil do Vendedor Brasileiro VendaMais, realizada junto à categoria em todo o país. De acordo com a pesquisa, 71% disseram estar até há cinco ano no mesmo emprego. Porém, incluindo a experiência na empresa atual, informaram que trabalharam em quase três empresas num período médio de nove anos, o que indica vida média de três anos por companhia. Já o tempo médio na profissão é de nove anos, sendo de dez anos para os homens e oito anos para as mulheres.

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Muito&pouco
O palestrante e editor da VendaMais, Raúl Candeloro, afirma que os dados podem ser interpretados de formas diferente: “Para um bom profissional, três anos é pouco tempo. Provavelmente, saiu da empresa por falta de investimento ou por uma oferta melhor. Já para um vendedor ruim, três anos é muito tempo, pois deveria ter saído antes da empresa.”

Não
O plebiscito a favor ou contra a privatização da Vale do Rio do Sul atingiu 54% dos municípios brasileiros e mobilizou 3.729.538 votantes. Desse total, 94% responderam “não” à pergunta “A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?”. O resultado foi divulgado, na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelos responsáveis pela consulta popular.

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