Custos de energia solar e eólica caem até 16% em 2020

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Energia solar (foto divulgação)
Energia solar (foto divulgação)

Dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostram que, no mundo, os custos de adições de capacidade de energia solar e eólica continuam caindo. Isso ajudou em um crescimento recorde de novas instalações.

O declínio dos custos foi impulsionado pelas melhorias tecnológicas e pela crescente demanda da China, que no último ano adicionou dois terços da nova capacidade. Diante da crise hídrica e das mudanças climáticas, esta tendência contribui para o Brasil diversificar sua matriz energética sem abrir mão da sustentabilidade, afirma o Iedi.

Em 2020, o custo dos novos projetos de energia solar caiu entre 7% (fotovoltaica) e 16% (energia concentrada) em relação a 2018. Houve a inauguração de duas novas instalações chinesas com custos totais mais baixos.

Nos projetos eólicos, os valores caíram 13%, no caso das eólicas terrestres, e 9% nas eólicas marítimas em relação a 2019.

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Baseado em números da Irena, analistas do Instituto de Economia de Energia e Análise Financeira (Ieefa) descobriram que, na última década, o custo da eletricidade da energia solar em grande escala caiu 85%, enquanto caiu 68% o custo da energia solar concentrada, aquela produzida por sistemas capazes de transformar energia solar em térmica. A energia eólica também custa bem menos: o preço onshore diminuiu 56%, o offshore 47%.

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