Embora as labaredas que engoliram o ministro Antonio Palocci tenham tido provocadas, em última instância, por questões relacionadas à moralidade pública, a economia só está no céu em Comandatuba, a Ilha da Fantasia dos rentistas nacionais. Se esse ambiente celeste se estendesse ao Brasil real, Palocci, não só continuaria no cargo, como não haveria qualquer respaldo a pedidos por sua demissão.
Mapa da mina
O Mapa Estratégico da Indústria e Serviços do Estado do Rio, um plano de metas econômicas e sociais, com a apresentação de um conjunto de iniciativas para o aproveitamento de oportunidades existentes e superação de obstáculos ao crescimento econômico e à melhoria de qualidade de vida da população fluminense, será apresentado nesta terça-feira pela federação das indústrias do estado (Firjan). O mapa, elaborado desde o fim de novembro, com a participação direta de cerca de mil empresários entrevistados pessoalmente e de outros 8 mil associados à Firjan, estuda alternativas para garantir o desenvolvimento até 2015.
Além da OMC
Albert Fishlow, da Universidade de Columbia, estará na conferência Comércio Internacional e Desenvolvimento: Um Passo Além da OMC, que será realizada nos dias 22 e 23 de maio. Também prevista a participação de Carlos Alberto Primo Braga, do Banco Mundial; e de Luiz Olavo Baptista, membro do Órgão de Apelação da OMC. Informações no telefone (11) 3044-7791.
Governador César
O anúncio do prefeito do Rio, César Maia, de não que será candidato a governador do estado e permanecerá no cargo até o fim do mandato, parece não ser levado a sério por seu próprio partido. Ao anunciar a vinda, semana passada, ao Rio, do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, o site do partido avisou que ele viria debater “a formação da frente eleitoral oposicionista para as eleições de outubro” com os “governadores” César Maia e Geraldo Alckmin. Ou seja, para o PFL, César não só é candidato ao governo do Rio, como já está eleito. Como diria Garrincha, só falta combinar com os eleitores.