Céu nublado

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O ministro Clóvis Carvalho, cartesiano que é, abrirá a torneira do BNDES para a aviação comercial brasileira, mediante amargas condições: a Varig deverá ser obrigada a demitir em massa, cortar gorduras e, se for preciso, profissionalizar a administração; a Vasp, se quiser apoio, provavelmente vai ter de voar menos para o exterior, concentrando-se nas rotas da Espanha, Alemanha e Bélgica, além de apresentar um plano estratégico a ser aprovado e seguido à risca; e a Transbrasil será pressionada para ser absorvida pela Vasp ou pela TAM. O comandante Rolim também não ficaria sossegado: para entrar no “Proar”, teria de encerrar suas aventuras internacionais. Garantem fontes do setor aeronáutico que os vôos para Paris e Miami, com aproveitamento inferior a 30%, estão minando a liquidez da empresa.
Fatos&Comentários, página 2

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