Um “bastão da polícia militar” útil para “autodefesa” nem aparecia entre os 5 mil itens mais vendidos na Amazon britânica. Em 24 horas, pulou para a lista dos 100 mais, revela reportagem da agência de notícias Reuters. As vendas de tacos de beisebol e cassetetes aumentaram mais de 5.000% na loja online no Reino Unido desde o início das manifestações que movimentam a noite do país.
Procuram-se estadistas
A histeria que se instalou nas bolsas mundiais, além de fazer a alegria dos especuladores com os ganhos permitidos por oscilações abissais em intervalos curtos de tempo, é apenas a ponta do iceberg da nova etapa da crise que se avizinha. Apenas três anos depois do estouro da primeira fase, os responsáveis por coordenar o combate à crise recorrem aos mesmos ineficientes remédios: em lugar de aumentar os controles sobre os xiitas do mercado financeiro, bancos centrais e governos aumentam a oferta de dinheiro para os bancos como quem oferece droga para acalmar viciados.
O resultado é duplamente danoso. Ao mesmo tempo em que o dinheiro público e barato não é repassado ao crédito das empresas e das pessoas, serve para financiar e alavancar novos movimentos especulativos, preferencialmente, em países que oferecem a explosiva combinação de juros reais elevados, num mundo de taxas negativas, e ausência de controle de capitais.
O aumento do endividamento dos Estados provocado pelo financiamento do cassino mundial leva a rodadas seguidas de contenção de gastos públicos não financeiros, que derrubam o consumo e, et por cause, a arrecadação. Em lugar de mudar o modelo, seus ideólogos exigem “mais sacrifícios” – dos outros, naturalmente – para que os governos continuem a bancar suas dívidas, o que mantém e agrava a asfixia das economias centrais e exporta capitais especulativos para a periferia.
Para romper esse ciclo vicioso e temerário, mais do que mudar a lógica do modelo, é essencial trocar os paradigmas hegemônicos que capturaram os que, ainda, comandam o processo. Em outras palavras, mais importante do que ampliar a liquidez, é trocar as marionetes do setor financeiro enquistados nos aparelhos de Estado por estadistas.
Teles
Como combater o déficit na balança comercial de telecomunicações, previsto para mais de US$ 33 bilhões este ano?. Para debater este tema e outros com empresários e a sociedade, o secretário executivo do Ministério das Telecomunicações, Cesar Alvarez, faz palestra no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124), no Rio, na próxima sexta-feira.
Ensanduichados
De olho no mercado de feiras e eventos, a empresa carioca de mini lanches Ki Doguinho contratou 50 funcionários, com o objetivo de preparar até 20 mil lanches por hora. Caso a meta seja alcançada, representará a inacreditável média de 400 lanches por funcionário a cada hora, ou 6,6 por minuto.
Sem licitação
O ex-prefeito do Rio Cesar Maia corrobora o que esta coluna afirmou sobre a aproximação do fim da concessão da Ponte Rio-Niterói, em 2015. “Seus concessionários se antecipam e apresentam umas obras que agora se dispõe a fazer, para ter como compensação a prorrogação da concessão sem licitação”, disse Maia. “O TCU poderia entrar em campo e de forma antecipada impedir a operação”, defendeu.
A concessionária CCR Ponte é a que tem a maior lucratividade no país, com margem de lucro líquido de impressionantes 25%.
Trajetória
A Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) completa 57 anos. Entidade privada, sem fins lucrativos, já ajudou na reabilitação de mais de 370 mil pessoas; atende a 1,3 mil pacientes por dia; fornece 12 mil produtos ortopédicos todos os anos.
De olho aberto
Ao longo dos últimos cinco anos, 382 lanchonetes e pastelarias por todo o Estado do Rio de Janeiro passaram a ter como proprietários empresários orientais (chineses, coreanos etc.). Eles estão concentrados, principalmente, no Rio de Niterói. Também estão mostrando milenar conhecimento na produção de pastéis e caldo de cana nas regiões Serrana e dos Lagos. Tem gente já preocupada com o destino da Confeitaria Colombo.