Demanda da Suzano está sólida em todas as regiões

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Os preços de celulose tendem a se recuperar, avalia o diretor executivo da unidade de negócios de papel e celulose Suzano, Carlos Aníbal de Almeida Jr, em teleconferência. Segundo ele,

a demanda sólida no mercado externo gera boas perspectivas.

“Os preços estão mais equilibrados nesse momento. Já há nova onda de aumento de preços anunciada para maio. Hoje, nós temos uma percepção de demanda sólida em todas as regiões: América do norte, Europa e China. Estamos avaliando o que nós faremos nos próximos dias”, avaliou.

O preço líquido médio do papel vendido no mercado interno foi de R$ 3.012 a tonelada no primeiro trimestre, 5,6% superior ao quarto trimestre de 2015 e 9,5% acima ano a ano.

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Mesmo com a demanda sólida, o executivo pontua que, ao longo de 2016, é possível observar redução de preços no mercado da América do Norte. “Em 2016, a gente vai observar inflação de descontos na America do Norte causada pelo fato dos mercados não apresentarem nenhum incremento na demanda”, comenta.

A respeito de possível expansão por meio de fusões e aquisições, o presidente da companhia, Walter Schalka, destacou que a estratégia da companhia é buscar um retorno de capital investido (Roic, na sigla em inglês) que seja sustentável. “Queremos manter um Roic relativamente estável. Esse vai ser o foco no trabalho de M&A [fusões e aquisições]”.

No segmento de celulose, o executivo disse que as vendas em abril estão ocorrendo dentro das expectativas em todas as regiões. Na China, a expectativa é fechar contratos um pouco acima da média histórica, uma vez que os preços da celulose de fibra curta se encontram em patamar baixo e clientes têm aproveitado para recompor estoques.

 

Prejuízo

 

A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,12 bilhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo registrado no mesmo trimestre de 2015, de R$ 762 milhões.

A receita líquida da companhia cresceu 26,1%, a R$ 2,7 bilhões no trimestre. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que exclui itens não recorrentes, registrou avanço 36,1% no período para R$ 1,26 bilhão. Sem ajuste, o Ebitda avançou 36,8%, somando R$ 1,26 bilhão no primeiro trimestre de 2016.

No trimestre, a Suzano aumentou as vendas em 5,9% com a comercialização de 1,180 milhão de toneladas, sendo 906 mil toneladas de celulose de mercado, alta de 5,7%, e 274 mil toneladas de papel, avanço de 6,3% na comparação anual.

A produção expandiu 9,7% no trimestre e somou 1,209 milhão de toneladas, sendo 912 mil toneladas de celulose de mercado, alta de 14,6%, e 297 mil toneladas de papel, redução de 3% em relação ao mesmo período de 2015.

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