TRT: depósito judicial poderá ser por Pix a partir de hoje

Pagamento com QR Code Pix pode ser realizado em qualquer uma das mais de 800 instituições bancárias participantes

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Smartphone com logo do Pix no site do Banco Central
Pix (foto de Marcello Casal Jr, ABr)

A partir desta quinta-feira, os depósitos judiciais na Justiça do Trabalho poderão ser feitos via Pix. A novidade trará mais agilidade e praticidade para partes e advogados, que agora poderão realizar o pagamento por QR Code Pix.

De forma simples e instantânea, o depósito pode ser realizado em qualquer uma das mais de 800 instituições bancárias participantes do Pix no Brasil. O serviço estará disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Além da praticidade, a novidade traz comodidade, eficiência e segurança para os Tribunais Regionais do Trabalho e para as partes, que até então contavam apenas com o boleto bancário para recebimento dos seus depósitos.

Em setembro, foi implementado o resgate de depósitos judiciais via Pix. A solução está sendo testada em versão piloto no TRT da 2ª Região (SP), o maior do país.

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Diferente da solução de resgate que em fase de teste no TRT-SP, não haverá fase piloto para o pagamento dos depósitos judiciais via Pix.

A partir de amanhã, o Pix terá novos mecanismos de segurança de transferências aprimorados. Entre as mudanças podemos destacar o combate a golpes e fraudes, valor diário de envio, atualização no regulamento do Pix para as instituições financeiras, Pix automático no ano que vem, entre outras ações.

A nova regra é simples: pra transações via celular ou computador que o banco não conheça (ou seja, que o aparelho não esteja cadastrado), o limite agora é bem mais baixo – R$ 200 por operação e R$ 1.000 no dia. Com isso, fica mais difícil pra um golpista pegar o seu celular e, mesmo que ele consiga acessar sua conta, movimentar valores altos. E com essa trava, o banco ganha tempo para reverter as operações e devolver a grana pra quem foi vítima. Isso dá mais segurança pro cliente do banco.

Segundo Raul Sena, educador financeiro e fundador da AUVP Capital, consultoria de investimentos, “os bancos vão precisar atuar mais ativamente contra os golpistas. Isso quer dizer que eles vão precisar melhorar o sistema de identificação de transações estranhas – aquelas que saem do padrão do cliente. Além disso, vão colocar avisos nas plataformas para alertar sobre os riscos e golpes mais comuns, e fazer uma espécie de ‘checagem’ a cada seis meses pra ver se alguém está com a ficha suja no Banco Central. Dessa forma, quem já usou uma conta pra dar golpe pode ser identificado mais rápido.”

Já quando o assunto é Pix Automático, ele lembra que “pode, sim, ter um algum risco, como qualquer ferramenta nova de pagamento. Mas, a ideia é que ele fique mais seguro. Essa nova modalidade permite que o usuário autorize previamente algumas cobranças recorrentes via Pix, assim como já acontece no débito automático.”

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