Até o dia 12 de junho, as renegociações de dívidas, pelos bancos associados à Febraban, já alcançam R$ 1,3 bilhão em volume financeiro no Programa Desenrola Pequenos Negócios, voltado para repactuação de empréstimos de Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas.
O número é 30% superior ao levantamento anterior, encerrado em 4 de junho, e representa a negociação de 39 mil contratos, beneficiando 30 mil empresas em todo país.
O Desenrola Pequenos Negócios possibilita a renegociação de dívidas bancárias de MEI e empresas de micro e pequeno porte que faturem até R$ 4,8 milhões anuais. Ele atende ao contingente de empresas que carecem de oportunidades para renegociarem as suas dívidas, ao mesmo tempo que precisam obter recursos para manterem suas atividades em funcionamento.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que as empresas interessadas em renegociar as dívidas dentro do Programa Desenrola Pequenos Negócios busquem maiores informações dentro dos canais oficiais dos bancos que aderirem ao Programa. Não devem ser aceitos quaisquer ofertas de renegociação que ocorram fora das plataformas dos bancos. Caso desconfie de alguma proposta ou valor, entre em contato com o banco nos seus canais oficiais.
“A Febraban alerta para que não sejam aceitas propostas de envio de valores a quem quer que seja, com a finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas. Somente após a formalização de um contrato de renegociação é que o cidadão pode ter os valores debitados de sua conta nas datas acordadas.”
Em abril deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023, todas as unidades federativas do Sudeste do país registraram alta na busca das companhias por recursos financeiros. Os dados são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito e mostram, ainda, que o maior índice foi em São Paulo (20,0%) e o menor, no Rio de Janeiro (12,9%). No cenário nacional, o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, registrou alta de 15,1% na procura das empresas por recursos financeiros em comparação com o mesmo período de 2023. Foram as micro e pequenas empresas (MPEs) que mais demandaram e impulsionaram o índice com aumento de 15,3%. Para as companhias de grande porte, o crescimento foi de 9,6%, enquanto para as médias subiu 9,2%.
“No mês de abril voltamos a presenciar alta na busca por crédito por parte das companhias, principalmente pelas micro e pequenas que se sentiram mais entusiasmadas com o cenário após o anúncio das medidas do Desenrola Pequenos Negócios”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Na análise por setor a categoria demais (que contempla empresas do segmento primário, financeiro e do terceiro setor) teve a alta mais expressiva, de 38,6%. Companhias de serviços vieram logo depois, com 19,6%. Na sequência, estava a indústria (12,8%) e o setor do comércio (9,2%).
A avaliação por unidade federativa revelou que, ainda em abril deste ano, 26 UFs apresentaram alta na demanda por crédito com destaque para o Rio Grande do Sul (25,6%), Sergipe (20,3%) e São Paulo (20,0%). Apenas o Distrito Federal teve queda de 36,2%.
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