Desenvolvimento econômico, equilíbrio ambiental e o Homem

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Queda de braços entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental quem sabe um dia venha a atingir um denominador comum desaparecendo com todos os conflitos que ainda perduram sobre a importância destes Direitos Fundamentais. Todos sabem da necessária evolução econômica e industrial em beneficio do próprio homem, da sociedade. No entanto, muitos não querem saber que o excesso praticado na retirada de recursos naturais muitas vezes acarretando consequências ecológicas irrecuperáveis, sem uma devida recuperação irá ter como resultado a reversão das vantagens de uma excessiva utilização da natureza sem o devido planejamento.

Os efeitos são a degradação de nossos mananciais, recursos hídricos e composição florestal entre outros. Este uso sem o devido controle e fiscalização atinge suas estruturas naturais. Neste caso, os resultados negativos irão se refletir não só na quebra do equilíbrio ambiental como também na própria utilização dos bens que atuam no desenvolvimento sócio econômico, a propósito contido no site jusbrasil.com.br se verifica a abordagem do tema com destaques a vários aspectos relevantes:

No binômio economia e meio ambiente, percebemos que tanto os economistas como os ambientalistas ainda não chegaram a um denominador comum visando a pacificação do embate entre desenvolvimento e preservação ambiental. O pensamento econômico desenvolveu correntes nessa tentativa que até então não logrou êxito, pois continua com o chamado pensamento ‘ou-ou’, de um lado o crescimento zero, de outro a exploração contínua e mercenária dos bens naturais, colocando a tecnologia como ‘remédio de todos os males’. Quanto aos ambientalistas também encontraremos dicotomias: de um lado os mais conservadores defendendo um ambientalismo pouco profundo, onde a proteção ambiental decorre do fato de que a natureza tem valor instrumental para os seres humanos, uma corrente dominante com base no extremismo antropocêntrico; a outra corrente com base no biocentrismo, querendo reconhecer ‘direitos humanos’ à natureza, hostilizando um pragmatismo de matiz humanista e colocando por terra todo um somatório principiológico de conceitos ético-morais construídos ao longo da evolução humana.

Sustentabilidade através da distribuição

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homogênea de capital e tecnologias

O mercado, com sua característica oportunista, aproveita a nova onda ambientalista com objetivo maior de obtenção daquilo que mais o interessa: o lucro financeiro. E como ‘a corda sempre arrebenta na parte mais frágil’, o direito – que desde cedo se submeteu à influência da economia dominante ao longo da história de sua consolidação, é a quem caberá equilibrar essa relação.

O homem no decorrer de sua existência consolidou a ideia de que a natureza existe para ser dominada e não conservada. Chegamos ao ápice de uma sociedade moldada sobre uma filosofia visando o ‘ter’ ao invés do ‘ser’, cuja necessária racionalidade coletiva é difícil de ser implementada, pois a coletividade é constantemente bombardeada pelos veículos de comunicação, que são completamente submissos aos detentores do capital, incentivando uma inversão valorativa e até mesmo criando novos valores que não têm nada haver com a essência do ser humano, criando dessa forma uma espécie de coisificação de todas as coisas, onde tudo e todos são objetos de comércio para obtenção de lucros financeiros.

O imediatismo alavancado por um capitalismo alicerçado no consumismo frenético afetou até mesmo o campo das ciências e tecnologias. Uma das formas de se atingir a sustentabilidade seria através da distribuição homogênea não só de capital, como também das tecnologias, o que o atual sistema dificulta. Mas como será possível realizar esta proeza se relevantes temas deontológicos são atropelados pela pífia filosofia do “tudo por dinheiro?”

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