A antiga grande mídia centrou fogo sobre a proposta de volta da contribuição sindical. Usam como argumento que vai tirar dinheiro do trabalhador. Exótico, pois essa classe nunca foi foco dos jornalões – os mesmos, aliás, que criticam a política de ganho real do salário mínimo. Também é essa mídia que fez campanha pela desoneração da folha de pagamentos, sem deixar transparente para o público que, entre os setores beneficiados está o de comunicação – no qual se enquadram TV, jornais e demais.
A desoneração (sem entrar no mérito da proposta) é uma renúncia fiscal, tão criticada pela mídia. Além disso, a desoneração e eleva o que esses grupos de (des)informação demonizam como “déficit da Previdência”.
Também desperta atenção, mas não surpreende, que essa mídia nunca questione o desconto para o Sistema S, que aumenta os encargos (até 2,5%) sobre a folha de pagamento – parte do chamado Custo Brasil.
Essa contribuição compulsória permite manter os serviços de Sesi, Senac etc., mas também sustenta as confederações e federações de empresários, criando uma desigualdade, já que os sindicatos deixaram de contar com a contribuição sindical.
O pai da desoneração
Aliás, vale destacar que a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores foi criada em 2011 pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Apesar de ser o pai da desoneração, que beneficiou o setor de mídia, entre outros, Mantega é um dos maiores alvos das críticas dessa mesma mídia.
Mercado de publicidade avança
Nos seis primeiros meses deste ano, o mercado publicitário brasileiro movimentou R$ 9,14 bilhões em investimentos em mídia. Os dados foram captados pelo Cenp-Meios com 319 agências de publicidade de todo o país.
A leitura mostra um crescimento de 10% (sem descontar a inflação) frente ao mesmo período de 2022, quando registrou R$ 8,3 bilhões, numa aferição com 309 agências. Cenp é o Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário.
Briga feia
A Febraban, que representa os bancos brasileiros tradicionais, divulgou estudo num tom que não costuma ser usual na entidade.
O estudo é sobre a proposta de acabar com o parcelamento “sem juros” no cartão de crédito e ataca as “maquininhas independentes” – nomeadamente, Stone e PagSeguro.
Vício de opioides toma 7% do PIB
Os Estados Unidos têm cerca de 5% da população mundial e consomem 80% da produção global de opioides. No ano passado, o Congresso norte-americano estimou que o vício custou US$ 1,5 trilhão em 2020, ou 7% do PIB do país.
Rápidas
“Desinformação nas eleições: desafios” é o tema do webinário que o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) realizará nesta terça-feira, às 14h, com transmissão pelo canal TVIAB no YouTube *** Neste feriadão (de 7 a 10), o Shopping Jardim Guadalupe recebe o Festival da Costela e Chopp *** A cantora Giovanna Cursino realizará show nesta quinta-feira, às 19h, no Américas Shopping *** O Nubank iniciou o 2º Programa de Estágio, aberto a todos os cursos e áreas de formação, com várias áreas de interesse: Finanças, Controladoria, Gestão de Riscos, Compliance, Jurídico e Auditoria. Inscrição até 13 de setembro.