Destaque para decisão do Copom

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Banco Central (Foto: Luiz Kessler)
Banco Central (Foto: Luiz Kessler)

As Bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta. Os investidores buscaram se apoiar nos balanços positivos, mas eles também ficaram de olho na escassez de chips e nas intervenções da China. Quanto aos indicadores de conjuntura, o IPP (índice de preços ao produtor) teve elevação de 1,4% em junho. Ao ano, atingiu 10,2%, dentro das projeções do mercado.

Em Nova Iorque, os investidores também passaram o dia de bom humor. Os ativos dos setores de saúde e de tecnologia contribuíram para o aumento das Bolsas. Apesar do avanço da variante Delta, há a expectativa de que os bloqueios não ocorrerão.

No Brasil, o dia foi de grande volatilidade. Os riscos fiscais e políticos afetaram fortemente as expectativas dos investidores. No entanto, os balanços corporativos e o apetite pelo risco contribuíram para sustentar as principais Bolsas do país.

Hoje, os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta no pregão desta madrugada. O avanço nos mercados se deveu, em grande medida, à melhora do setor de serviços na China. Como fator de cautela, o avanço da nova variante continuou no radar dos agentes.

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Na Europa, os futuros operam sem direção única. Os investidores estão ponderando os efeitos da variante Delta e os bons balanços. Na agenda econômica, foi divulgado o índice de preços ao produtor da Zona do Euro e os PMIs de serviços e composto.

Nos EUA, os futuros abrem em queda, com a divulgação da criação de emprego privado pela ADP Systems registrando resultado abaixo do esperado. Os agentes também continuam estudando os impactos das novas variantes no mercado. Quanto aos dados de conjuntura, também serão divulgados os PMIs do setor de serviços e os estoques de petróleo.

No Brasil, o mini-índice futuro opera em leve alta. A atenção será voltada aos bons resultados de balanços e aos ruídos na política e no fiscal, principalmente por conta das questões envolvendo os precatórios e dos aumentos no Bolsa Família. Quanto à reforma do IR, há desacordo entre a esfera federal e os estados.

Com respeito à conjuntura, destacam-se os dados do PMI de serviços e do PMI composto e a decisão da taxa Selic. A projeção para a principal taxa de juros da economia é de alta de 1pp, a quarta alta realizada pelo Copom, após elevação de 0,75pp.

Na agenda de hoje temos: Gerdau pré-mercado, Petrobras, Banco do Brasil, Braskem, AES Brasil, BR Properties, Lojas Quero-Quero, Tegma e Totvs pós-mercado.

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Matheus Jaconeli

Economista da Nova Futura Investimentos

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