Nesta quarta-feira, nos EUA, os eventos de destaque são a divulgação inicial dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs), as vendas de novas residências e uma palestra de Michelle Bowman, diretora do Fed. No Brasil, Roberto Campos, presidente do Banco Central, está participando de um evento no Rio de Janeiro, que coincide com o início do período de silêncio do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reunirá na próxima semana para deliberar sobre um imposto Selic. Além disso, o presidente Lula está lançando a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no Rio de Janeiro, na função da Presidência do G20 que o Brasil detém este ano.
No Brasil, a tendência defensiva observada no exterior está afetando os ativos brasileiros, em um dia com poucos eventos na agenda. O EWZ, principal ETF do Brasil em Wall Street, está estável no pré-mercado. Existe uma expectativa de pressão sobre as ações relacionadas a commodities na B3, devido à queda nos preços do petróleo e do minério de ferro. Os investidores também estão reagindo aos resultados financeiros, como os do Santander e da Neoenergia. Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, ressaltou que o desafio fiscal no Brasil está ligado ao aumento dos gastos tributários, e não aos benefícios sociais bem direcionados.
No cenário internacional, os futuros dos índices de ações de Nova Iorque estão em queda, com destaque para o Nasdaq, devido aos resultados insatisfatórios da Tesla e Alphabet. Hoje, são esperados mais resultados financeiros de grandes empresas como AT&T e IBM, além de dados econômicos como PMIs e indicadores do mercado imobiliário nos EUA. Os rendimentos dos Tesouros estão em queda, refletindo a busca pela segurança após os resultados negativos das grandes empresas de tecnologia. Na Europa, as bolsas estão sem uma direção definida, enquanto o dólar está se fortalecendo em relação ao euro e à libra, mas enfraquecendo frente ao iene. Os futuros do petróleo estão em alta após recentes quedas, impulsionados por uma redução nos estoques dos EUA. As bolsas de valores asiáticos fecharam em baixa, influenciando os resultados financeiros das grandes empresas de tecnologia americanas.
O contrato futuro de dólar fechou no último pregão em alta, e com volume de negociação superior se comparado à sessão anterior. Mesmo com a alta a moeda americana continua a operar acima das médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias.
.
Travelex Bank
Leia também:
Credicitrus: soluções confiáveis e inovadoras na Agrishow
Maior cooperativa de crédito alcança R$ 25,8 bi de ativos
Ipanema completa 20 anos de operação movido 100% a etanol
Avião da Embraer tem 60% de participação no mercado de aviação agrícola
Carteira de crédito deve crescer 1,1% em março
Febraban: destaque deve ser PJ, com avanço de 1,5%
BB amplia atuação no mercado de energia
Potencial de migração de clientes para o MLE pode chegar a 100 mil unidades consumidoras
Bradesco: lucro líquido do 1T25 deve ficar estável em relação ao 4T24
Para a Genial, período deve ser sazonalmente mais fraco
Saldo da carteira de crédito deve crescer 1,1% em março
Dados são da Febraban, para quem ritmo de expansão anual desacelera de 11,8% para 11,1%