Dia das Crianças: Pix supera cartão de débito nas intenções de compras a vista

Cartão de crédito é a escolha de 15,8% e 35,9% dividirão em cinco vezes ou mais

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Loja de brinquedos (foto de Fernando Frazão, ABr)
Loja de brinquedos (foto de Fernando Frazão, ABr)

Pesquisa da fintech Koin mostra que 84,2% dos consumidores pretendem comprar presentes, reforçando a importância estratégica da data para o varejo. Com 23,9%, o Pix se consolida como o método preferido de pagamento, deixando o cartão de débito bem atrás, com apenas 1,6%. O parcelamento, no entanto, continua sendo a opção predominante entre os consumidores, com 58,7% dos entrevistados indicando que preferem pagar em parcelas. O cartão de crédito é a escolha de 15,8%.

Entre as pessoas que optarão pelo parcelamento, 35,9% dividirão em cinco vezes ou mais, 34,5%, em três parcelas, 21,4%, em quatro, e 8,2% pagarão em duas prestações. O estudo também aponta que a maior parte dos consumidores (90,3%) faz pesquisa de preços em lojas diferentes antes de decidir pela aquisição.

De acordo com o levantamento, o e-commerce é o favorito da grande maioria dos respondentes (73,3%), o que mostra que a digitalização está cada vez mais presente nos hábitos de consumo. As lojas físicas de brinquedo foram citadas por 22,7%, enquanto 21,1% apontam shoppings entre as possibilidades.

O perfil do comprador é majoritariamente feminino (63,6%), com idade entre 25 e 44 anos (55%). A maioria tem de duas a cinco crianças para presentear (68,8%), 24,7% dos entrevistados têm uma só e 6,5% gastarão com mais de cinco pessoas.

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Quando o assunto é o valor, 17% afirmam que pretendem gastar até R$ 100 por presente, na faixa de R$ 101 e R$ 200 estão 23,9%, 27,1% devem pagar entre R$ 201 e R$ 400 e 32% desembolsarão quantias superiores a R$ 401.

Os brinquedos clássicos e educativos são os favoritos, com 58,7%, seguidos por roupas e acessórios (47,8%) e eletrônicos (27,9%). O levantamento também aponta que em 65,6% dos casos, a decisão é influenciada pelas crianças: 42,9% pedem diretamente o presente que desejam, 20,2% acompanham os responsáveis até a loja, 21,1% fazem listas de desejos, enquanto 13% comentam sobre vídeos e influenciadores e 2,8% pedem produtos que amigos têm.

Contrariando o hábito do brasileiro de deixar as compras para a última hora, 47% dos entrevistados afirmam que vão às lojas na semana anterior à data e 29,1% com ainda mais antecedência. Os que deixarão para a véspera ou o próprio dia 12 de outubro são 23,9%.

Variação média dos presentes está abaixo da inflação, mostra Fecomércio-SP

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, aponta que a cesta de produtos tradicionalmente mais buscada por pais, familiares e amigos para a data ficou 2,04% mais cara ao longo dos últimos 12 meses, enquanto a inflação acumulada do país, no período, foi de 5,13%.

Considerando que o avanço dos preços, em 2024, tinha sido de apenas 0,56%, é o segundo ano seguido com preços mais baixos nos presentes das crianças.

Segundo a Fecomércio-SP, porém, é importante que os consumidores pesquisem os preços antes de decidir quais produtos comprar. Isso porque, embora essa média geral caiu, alguns itens ficaram bem mais caros ao longo deste ano. Para se ter uma ideia, dos 24 itens que a Federação usou para organizar a cesta, 19 subiram de preço ao longo desse período.

É o caso, por exemplo, dos instrumentos musicais, que estão 7,83% mais caros agora, ou dos artigos de maquiagem (7,01%). Consoles de videogames, bastante procurados nessa época do ano, também inflacionaram (6,74%).

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