Dia dos Pais registrou queda de 1,8% na atividade do comércio

De acordo com a Serasa, fim de semana da data teve recuo de 3,3%; estudo confirma dificuldade de brasileiro arcar com as despesas de agosto

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que, na semana comemorativa do Dia dos Pais, de 5 a 11 de agosto deste ano, em comparação com 7 a 13 de agosto de 2023, as vendas do varejo tiveram queda de 1,8%.

No final de semana do Dia dos Pais (9 a 11 de agosto de 2024) em comparação com 2023 (11 a 13 de agosto de 2023), o recuo foi de 3,3%.

“Com a inadimplência ainda em alta, a prioridade dos consumidores é a reestruturação financeira para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes em segundo plano” avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda maior: 2,5% na semana da data, quando comparado ao mesmo período de 2023, e de 3,5% em relação ao final de semana (de 9 a 11 de agosto de 2024 x 11 a 13 de agosto de 2023).

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O indicador teve como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 5 a 11 de agosto de 2024 e comparadas às do período de 7 a 13 de agosto de 2023. Para o fim de semana, foram consideradas as consultas realizadas no período de 9 a 11 de agosto de 2024 e comparadas às do período de 11 a 13 de agosto de 2023.

Outro levantamento da Serasa, produzido em parceria com o Instituto Opinion Box, ouviu 2.446 pessoas e apurou que sem feriados nacionais e sob a pressão das contas acumuladas ao longo do ano, 33% dos brasileiros afirmam que sua renda não é suficiente para pagar todas as despesas do mês de agosto.

A pesquisa mostra que somente 35% dos entrevistados confiam que conseguirão chegar ao final do mês com “alguma reserva de dinheiro”, sendo que 36% têm certeza de que o dia 31 de agosto os encontrará vulneráveis financeiramente. Entre os consumidores ouvidos, 22% consideram agosto o mês mais difícil sob o ponto de vista de finanças.

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