Consórcio é uma ferramenta de educação e disciplina financeira
O preparo financeiro para a aposentadoria pode ser motivo de preocupação para muitas pessoas. De acordo com a Secretaria de Previdência Social, o Brasil tem 19 milhões de aposentados, sendo que dois em cada três ganham apenas um salário mínimo. Para eles, é um desafio organizar as contas e conseguir gerar novas fontes de renda para que o padrão de vida não despenque.
O consórcio é uma ferramenta de educação e disciplina financeira, que por não determinar data de contemplação, se torna uma das melhores formas para se construir uma reserva a ser utilizada no futuro. Sua característica de poupança programada, com baixas taxas de administração, auxilia no planejamento e evita o risco de gastos impulsivos.
Por exemplo, com o consórcio é possível adquirir um imóvel que gere uma renda futura com aluguéis. Como se trata de um investimento de longo prazo, o pagamento será feito em parcelas sem juros que serão pagas durante muitos anos, facilitando a compra de uma casa, um apartamento, uma casa de férias ou outros luxos que o consorciado tenha interesse.
Outra vantagem significativa é a flexibilização de crédito, o que possibilita ao consorciado analisar e definir o valor da carta de contemplação do bem apenas no momento da compra. Ou seja, caso o valor de um automóvel oscile dentro do mercado, mesmo que já associado ao segmento, o consorciado poderá escolher em qual momento e por qual valor ele irá efetivar a compra.
Deve-se considerar também que mesmo no contexto pós-pandemia, com o consequente aumento da inflação e da taxa de juros, o consórcio não é afetado tão diretamente. Uma vez que esse segmento não obtém taxa de juros, mas sim uma taxa de administração responsável por remunerar os fundos, ele permite que o financiamento do produto seja mais acessível ao público, viabilizando um planejamento financeiro que se alinhe com os objetivos do consorciado no longo prazo.
Como última dica, é importante buscar o financiamento de produtos em instituições reguladas pelo Banco Central e pela CVM, autarquias que atuam na fiscalização do mercado, regulando o seu funcionamento e garantindo a credibilidade e a confiabilidade dos consórcios.
Bruno Martins é gerente de novos negócios da Multimarcas Consórcios.