Diesel fechou agosto em alta

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Bomba de combustíveis com diesel
Bomba de diesel (Foto: divulgação)

O preço médio do litro do diesel comum fechou agosto a R$ 5,48, um aumento de 8,51% ante o primeiro decêndio do mesmo mês, data anterior ao reajuste de 25,8% no valor repassado às refinarias, válido desde o último dia 16. Os dados são do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Todas as regiões brasileiras registraram aumento para os dois tipos de diesel, com destaque para o Centro-Oeste, onde a alta chegou a 9,15% para o comum e 9,30% para o S-10, ante os dez primeiros dias de agosto. Com R$ 6,01 de média para o comum e R$ 5,98 para o S-10, o Norte registrou as médias mais altas do País para os dois tipos. Já a Região Sul liderou o ranking das menores médias, com o comum a R$ 5,30 e o S-10 a R$ 5,42.

Nenhum estado brasileiro registrou redução no preço do diesel e o aumento mais expressivo, de 18,74%, para o comum foi identificado em Alagoas, que fechou o período com o litro a R$ 6,02. A média mais alta foi identificada em Roraima, a R$ 7,06, e a mais baixa em São Paulo, a R$ 5,28.

O aumento mais significativo para o diesel S-10, de 11,07%, foi registrado nas bombas de abastecimento de Pernambuco, que comercializou o litro a R$ 5,52. Já a média mais alta foi encontrada nas bombas do Amapá, a R$ 6,65, e a mais baixa no Rio Grande do Sul, a R$ 5,36.

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Já conforme análise comparativa do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), da semana comparativa da semana 20 a 26 de agosto com a semana 27de agosto a 2 de setembro, foram identificados alguns indicadores relevantes. De acordo com as informações coletadas, pode ser observado que todas as capitais analisadas tiveram um aumento nos preços em relação à semana anterior. Algumas localidades tiveram movimentações mais significativas, reforçando a importância de monitorar regularmente as flutuações nos preços do combustível, pois mesmo pequenas variações podem ter impactos significativos nos custos operacionais das empresas e no dia a dia dos consumidores.

Campo Grande, diminuiu o valor do diesel S-10 em -2,77%, atualmente seu valor é de R$ 5,97. Cuiabá, elevou o combustível S-10 em 4,30% apresentando valor de R$ 6,31, o mesmo aconteceu com o comum em 4,38% com valor atual de R$ 6,19. João Pessoa, apresentou o diesel S-10 em 3,66% resultando no valor de R$ 5,95), também aumentou a porcentagem do valor do combustível comum em 3,30% atualmente o gasóleo custa R$ 5,63. Em Macapá, a alta também não é diferente, o S-10 subiu em torno de 3,28%, custando R$ 6,62, já o comum subiu cerca de 4,67% seu valor atual é de R$ 6,27). São Luís, elevou o gasóleo comum em 4,23% custando hoje cerca de R$ 5,92. São Paulo, também não foi diferente, o combustível S-10 subiu em 2,53% com valor atual de R$ 6,09, e o diesel comum em 1,91% apresentando o valor de R$ 5,88.

Analisando individualmente, hoje, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: diesel S-10 em R$ 6,73 e comum em R$ 6,64. Já Fortaleza, apresenta o combustível mais em conta, com o S-10 custando a R$ 5,98 e o diesel comum em R$ 5,59.

Já o indicador de poder de compra de combustíveis, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que no segundo trimestre, encher o tanque de gasolina consumiu, em média, 6,5% da renda das famílias brasileiras.

O indicador representa a proporção da renda domiciliar mensal que seria necessária para custear o abastecimento de um tanque de 55 litros com gasolina comum no trimestre de referência.

Os resultados evidenciam as diferenças regionais relevantes no peso dos combustíveis no bolso dos brasileiros. De acordo com o levantamento, no segundo trimestre de 2023, esse peso era maior no Nordeste (10,6%), região representada por Maranhão (12,1%), Alagoas (11,7%) e Bahia (11,3%). Os três lideram o ranking de estados de acordo com o percentual da renda domiciliar necessário para arcar com o custo de um tanque de gasolina.

Em contraste, as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram o menor percentual: o valor do tanque de gasolina correspondeu a 5,3% da renda domiciliar no segundo trimestre de 2023, destacando-se, nesse caso, o percentual calculado para aqueles que vivem e abastecem no Distrito Federal (3,5%). Estados do Sudeste e Sul completaram a lista de estados onde o custo de um tanque de gasolina representa a menor média da renda dos brasileiros, com percentuais apurados de 4,8%, em São Paulo, 5,3%, em Santa Catarina, e 5,4%, no Rio Grande do Sul.

Comparativamente, entre as capitais, os percentuais encontrados são menores, em razão do maior nível de renda. No levantamento do segundo trimestre de 2023, a cidade de Porto Velho registrou o maior percentual no ranking, com 9,0%, seguida por Rio Branco, com média de 7,6%, e Manaus com 8,3%. Já as capitais onde o custo de um tanque de gasolina comum pesou comparativamente menos no bolso dos brasileiros incluíram: Florianópolis, com 3,3%; São Paulo, com 3,5%, seguida por Brasília e São Paulo, ambas com 3,5%. Na média das capitais brasileiras, o custo de se abastecer um tanque de gasolina equivaleu a 4,2% da renda domiciliar mensal.

De acordo com o levantamento, em relação a julho, quatro dos seis combustíveis monitorados apresentaram incremento nos respectivos preços médios: gasolina comum (2,0%) e gasolina aditivada (1,3%), diesel comum (11,0%) e diesel S-10 (12,2%), contrapondo-se aos recuos nos preços médios do etanol hidratado (-4,2%) e GNV (-1,6%). No acumulado de 2023 (entre dezembro de 2022 e agosto de 2023), os resultados do levantamento indicaram que as altas se concentraram na gasolina comum e aditivada, contrapondo-se ao recuo nos preços dos demais combustíveis, principalmente do diesel.

Regionalmente, os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Norte (R$ 6,176) e Nordeste (R$ 6,013), em contraste com os menores valores, encontrados no Sudeste (R$ 5,630) e Centro-Oeste (R$ 5,703). Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Nordeste (3,2%) e Norte (2,8%) do país.

Já sobre o etanol, postos do Norte e Nordeste comercializaram o combustível pelos maiores valores por litro (R$ 4,720 e R$ 4,553, respectivamente), enquanto estabelecimentos do Centro-Oeste e Sudeste ofereceram os menores preços (R$ 3,553 e R$ 3,585, respectivamente). Em termos de variação, as quedas mais expressivas ocorreram nos postos sediados nas regiões Centro-Oeste (-5,3%) e Sudeste (-4,5%).

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