Dilma dá posse aos novos ministros da Justiça, da AGU e da CGU

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A presidente Dilma Rousseff acaba de dar posse aos ministros da Justiça, Wellington César Lima e Silva; da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo; e da Controladoria da Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Na segunda-feira, Dilma aceitou o pedido de demissão de Cardozo da pasta da Justiça e o nomeou titular da Advocacia-Geral da União, no lugar de Luís Inácio Adams. Há algumas semanas, Adams vinha manifestando a intenção de deixar o governo para dar andamento a projetos pessoais.
As conversas sobre a ida de Wellington César para o governo começaram na semana passada, quando ele esteve no Palácio do Planalto, reunido com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que foi governador da Bahia.
Navarro já foi secretário-executivo da CGU. Após a saída de Valdir Simão do órgão para chefiar o Ministério do Planejamento, o cargo vinha sendo ocupado interinamente por Carlos Higino, que antes estava na secretaria executiva da pasta.
Nascido em Salvador, Wellington César Lima e Silva é procurador de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). Ele chegou ao cargo mais alto do órgão em 2010, escolhido pelo atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que à época era governador da Bahia. Wellington César foi escolhido a partir de uma lista tríplice feita pelos procuradores e promotores. O procurador ficou em terceiro lugar na eleição. Ele foi reconduzido ao cargo em 2012, após se candidatar à reeleição e ter sido o mais votado para a formação da lista tríplice.
Já o novo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Luiz Navarro de Brito, é advogado e funcionário de carreira do órgão. Durante dez anos de trabalho na CGU, foi secretário-executivo, secretário de Prevenção da Corrupção e corregedor-geral da instituição, tendo já ocupado interinamente o cargo de ministro-chefe da pasta.
Desde o ano passado, Luiz Navarro faz parte do Conselho de Administração da Petrobras. Ele também era consultor do escritório Veirano Advogados, atuando principalmente em direito administrativo e regulatório. O novo ministro tem experiência nas áreas de combate à corrupção, transparência pública e boas práticas em contratos com o governo.
José Eduardo Cardozo é advogado e filiado ao PT desde a década de 1980. Ele assumiu o Ministério da Justiça em janeiro de 2011 e, recentemente, já tinha manifesta a intenção de deixar o governo, alegando “fadiga de material”. A decisão final sobre a sua saída foi tomada na manhã de segunda-feira.

Presidente pede a novo ministro da Justiça prioridade na segurança da Olimpíada
Dilma pediu hoje ao novo ministro da Justiça, Wellington César, que dê prioridade à segurança da Olimpíada que começa em agosto no Rio de Janeiro.
– Às múltiplas tarefas do novo ministro, se soma uma prioridade para este ano: a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Recomendo ao ministro Wellington que mobilize toda a energia nesse processo, já em estágio bem avançado, onde a adoção de medidas preventivas e ostensivas necessárias ao bom funcionamento dos Jogos Rio 2016 seja também um sucesso fora das quadras e das arenas esportivas – disse Dilma.
Ela ressaltou que, desde o seu primeiro mandato, todas as ações do governo têm se pautado pelo compromisso com o fortalecimento das instituições de Estado e pelo cumprimento da Constituição.
– Essas diretrizes continuarão sendo seguidas pelos titulares das novas pastas, profissionais da área jurídica com larga experiência.
Acrescentou que Cardozo é um nome perfeito para substituir Luís Inácio Adams na AGU por conhecer as principais causas jurídicas do governo, o que não vai interromper nenhum litígio.
– A transferência do ministro Cardozo para a AGU é um privilégio de que o governo não poderia prescindir. Já o ministro Wellington chega ao cargo com ótima reputação e saberá cumprir com excelência seu papel.
Na segunda-feira, Dilma decidiu aceitar o pedido de demissão de Cardozo da pasta da Justiça, que assume hoje a AGU. Há algumas semanas, Luís Inácio Adams vinha manifestando a intenção de deixar o governo para dar andamento a projetos pessoais.
As conversas sobre a ida de Wellington César para o governo começaram na semana passada, quando ele esteve no Palácio do Planalto e se reuniu com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que foi governador da Bahia.

Com informações da Agência Brasil

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