Diminui o percentual de famílias endividadas na cidade do Rio

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No mês de fevereiro, o percentual de famílias endividadas na cidade do Rio de Janeiro apresentou queda no comparativo com o mês anterior e alcançou 62,5% (frente a 63,7% em janeiro). O levantamento é do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec-RJ), da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

A dívida no cartão de crédito, que historicamente é a mais contraída entre as famílias, foi citada em fevereiro deste ano por 72,1% dos endividados, muito acima da segunda modalidade de dívida mais citada, os carnês (12,6%). O cheque especial, cujos juros foram recentemente limitados em até 150% ao ano, foi citado por 9,3% das famílias.

A parcela da renda das famílias comprometida com o pagamento de dívidas também subiu em fevereiro e alcançou 28,8%, quarto aumento consecutivo.

A dívida no cartão de crédito, que historicamente é a mais contraída entre as famílias, foi citada em fevereiro deste ano por 72,1% dos endividados, muito acima da segunda modalidade de dívida mais citada, os carnês (12,6%). O cheque especial, cujos juros foram recentemente limitados em até 150% ao ano, foi citado por 9,3% das famílias.

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A redução da proporção de famílias endividadas foi acompanhada pelo crescimento da proporção de famílias inadimplentes. Depois de duas quedas sucessivas, a proporção voltou a subir e atingiu 13,9% em fevereiro (contra 12,6% em janeiro).

A parcela da renda das famílias comprometida com o pagamento de dívidas também subiu em fevereiro e alcançou 28,8%, quarto aumento consecutivo.

Para o diretor do IFec-RJ, João Gomes, a redução consistente da inadimplência e da parcela da renda dedicada ao pagamento de dívidas dependerá de uma recuperação também mais consistente do mercado de trabalho na cidade do Rio de Janeiro.

"Dados mais recentes têm mostrado que a taxa de desemprego ficou parada no último ano. Entre o primeiro e o quarto trimestres de 2018, a taxa média de desemprego na cidade foi igual a 12,6%. Um ano depois, a taxa média apresentou redução de 0,1 ponto percentual e alcançou 12,5%", ressaltou.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que a manutenção da taxa de desemprego aconteceu mediante o crescimento da taxa de informalidade no mercado de trabalho carioca. Ao contrário do estado do Rio de Janeiro, que registrou saldo positivo de empregos formais em 2019 igual a + 13.629, a cidade do Rio apontou valor igual a -6.841, quinto resultado anual negativo.

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