Esquenta a briga entre as estatais de energia elétrica, o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em reunião esta semana com o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, os empregados da estatal reclamaram que a EPE está colhendo os frutos dos trabalhos realizados pela Eletrobrás, sem pagar por isso.
A EPE não tem quadro de pessoal, o que só ocorrerá após concurso público, ainda não marcado. Enquanto isso, para realizar seu trabalho – teoricamente, planejar o setor energético brasileiro – recorre aos trabalhadores da Eletrobrás, Petrobras e outras estatais. Funcionários das empresas querem que a EPE pague pelas informações, atualmente liberadas de graça.
Ao mesmo tempo, o ministério montou uma estrutura paralela e está competindo com a EPE. No fundo, uma disputa sobre quem irá mandar no setor de energia – especialmente elétrica. Ou, do jeito que vai a carruagem, quem vai comandar o espetáculo do apagão em 2007-2008.
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