Disputa pela usina de Estreito

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Eletronorte e Furnas estão na disputa de 16,48% de participação no consórcio da usina de Estreito. A fatia pertence atualmente à BHP Billinton. A Rio Bravo foi escolhida para coordenar o processo de reestruturação societária do consórcio, e a previsão é de que no dia 4 de novembro receba dos players já habilitados na fase inicial, as propostas para a entrada no projeto.
Estão também na concorrência, o Fundo de Investimentos em Participação (FIP) Brasil Energia, constituído em janeiro deste ano pelos maiores fundos de pensão do país – Previ, Petros, Funcef, Real Grandeza, BB Investimentos e BNDESPar. O fundo é administrado pelo Banco Pactual e está disposto a investir um montante de R$ 740 milhões.
Além desse consório, Furnas também disputa a participação de 45% do Grupo Rede, na usina Luis Eduardo Magalhães (Lajeado), de 902,5 MW de potência instalada. O negócio pode ser a segunda parceria entre Furnas e a Energias do Brasil – holding ligada ao grupo português EDP que detém 27% no consórcio controlador de Lajeado. A parceria já existe no conjunto na hidrelétrica Peixe Angical.
O Consórcio Estreito Energia (Ceste) é composto atualmente pela BHP Billinton, Tractebel Energia e Companhia Vale do Rio Doce, com 30%, além da Alcoa Alumínio, com 19,08%; e Camargo Corrêa Energia, com 4,44%. Embora no acordo dos acionistas os atuais sócios tenham preferência para negociar a aquisição da participação acionária, nenhum deles manifestou interesse. Com a protelação ocorrida no início das obras, a construção da hidrelétrica entre os Tocantins e Maranhão está orçada em aproximadamente R$ 3 bilhões.

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