Dívida pública no overnight

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A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou 2019 em R$ 4,249 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O valor representou aumento de 9,59% em relação a 2018, um aumento de R$ 372 bilhões.

A previsão é que chegue ao final de 2020 entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões, de acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública.

Em 2018, 16,32% do débito vencia em 12 meses. O percentual pulou para 18,68% no ano passado, e a expectativa do governo é que salte para uma faixa entre 20% e 23%.

O governo afirma que, caso tenha dificuldades em rolar o débito, tem um “colchão” para cobrir pouco mais de seis meses dos vencimentos da dívida pública interna, que totalizarão R$ 808,2 bilhões este ano.

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O prazo médio da dívida igualmente vem diminuindo: de 4,11 anos em 2018 para 3,97 anos em 2019. Para 2020, a Secretaria do Tesouro prevê um prazo médio de 3,9 e 4,1 anos.

Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram os fundos de investimentos (26,68%). O estoque desse grupo passou de R$ 1,065 trilhão para R$ 1,089 trilhão de novembro para de-zembro. Em seguida, estão os fundos de Previdência, com uma fatia de 24,89%; as instituições financeiras, com 24,69%; os investidores estrangeiros (10,43%); o governo (3,97%); as seguradoras (3,94%) e outros (5,41%).

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, reafirmou que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve ter fechado 2019 pouco abaixo de 77% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), o que indicaria a primeira queda anual no indicador desde 2013.

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