Docas do Rio têm faturamento histórico em 2020

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Porto do Rio de Janeiro (Foto: Tânia Rêgo/ABr)
Porto do Rio de Janeiro (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

A Companhia Docas do Rio de Janeiro, Autoridade Portuária responsável pela administração dos Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, divulgou, ontem, o balanço anual de 2020 e o Plano de Negócios para o triênio 2021-2023. No ano passado, os portos da companhia atingiram um volume de 54,765 milhões de toneladas de cargas movimentadas, um crescimento de 8,6% em relação a 2019. O faturamento alcançou a marca histórica de R$ 639,1 milhões, número que corresponde a um aumento de 30% em comparação a 2019. Para 2021, a receita total estimada é de R$ 742 milhões, uma previsão 18% superior a 2020.

Segundo o diretor de Relações com o Mercado e Planejamento da Docas do Rio, Jean Paulo Castro e Silva, o desempenho de 2020 representa a maior variação anual do período 2015-2020, tanto em relação a movimentação de carga quanto ao faturamento: “O resultado demonstra não só a resiliência dos terminais que operam nos portos como também a capacidade de adaptação e agilidade na gestão da companhia frente aos inéditos desafios que se apresentaram em 2020, aliado à alta nas cotações do minério de ferro e do dólar.”

Visando a um crescimento planejado e organizado da empresa, a Docas do Rio aprovou o Plano de Negócios 2021-2023 com investimentos previstos, para o período, na ordem de R$ 2,1 bilhões, valor que será aplicado em ações referentes à administração portuária, arrendamentos em vigor e novos arrendamentos. O diretor Jean Paulo explica que a receita total estimada de R$742 milhões “contempla os incrementos esperados com os contratos de arrendamentos em vigência, o novo formato de cobrança das tarifas de acessos aquaviários, os novos arrendamentos e, por fim, a concretização da transferência dos imóveis que fazem parte do Plano de Desinvestimento”.

A aprovação do Plano de Negócios, elaborado por empregados de diversos setores da companhia, é uma atribuição prevista na Lei 13.303, conhecida também como “Lei das Estatais”, mas para o diretor-presidente da Docas do Rio, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, não se trata somente de um cumprimento legal:

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“A aprovação do Plano de Negócios demonstra o comprometimento da Diretoria Executiva da Docas do Rio em atender às exigências do mercado, prezando pela eficiência e transparência das nossas ações.”

Além da previsão de investimentos e receitas, o documento inclui as principais estratégias comerciais, objetivos e ações como os novos arrendamentos, o aprimoramento das atividades voltadas para o desenvolvimento socioambiental, a obtenção das licenças de operações dos portos e a modernização tecnológica das operações portuárias.

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