Dois em cada 10 norte-americanos perderam emprego até abril

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Vinte por cento dos norte-americanos que tiveram trabalho em fevereiro, o equivalente a 13% dos adultos, relataram que perderam um emprego ou foram dispensados em março ou no início de abril de 2020. Outros 6% de todos os adultos viram suas horas de trabalho reduzidas ou tiraram férias sem remuneração. Em conjunto, 19% de todos os adultos relataram perder emprego ou ter tido redução no horário de trabalho em março. Por outro lado, 7% dos adultos relataram aumentar suas horas trabalhadas ou fizeram horas extras.

O levantamento foi realizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que divulgou o sétimo relatório sobre a situação econômica das famílias norte-americanas. A pesquisa foi realizada em outubro do ano passado, com 12 mil adultos, mas teve uma atualização entre 3 e 6 de abril deste ano, com mil adultos, devido à crise do coronavírus.

Consistente com o declínio do emprego em março, muitas pessoas experimentaram declínios de renda: 23% de todos os adultos e 70% daqueles que perderam o emprego ou tiveram suas horas reduzidas disseram que sua renda em março era menor do que em fevereiro.

Muitas pessoas que perderam o emprego permaneceram ligadas ao empregador e esperavam retornar ao mesmo emprego eventualmente. Nove em cada dez pessoas que receberam licença ou perderam um emprego disseram que seu empregador indicava que voltariam ao trabalho em algum momento.

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Além de monitorar como as famílias estavam se saindo perto do início da pandemia da Covid-19, o relatório também destaca preocupações financeiras contínuas para muitas famílias que antecederam a crise da saúde pública. Alguns desses desafios financeiros incluem os 25% de adultos não aposentados que não têm poupança para a aposentadoria, os 18% dos adultos com dívidas pendentes de tratamentos médicos e os 3% das pessoas que não são donas de sua casa e que sofreram despejo em 2018 ou 2019.

Três em cada dez adultos em 2019 disseram que não poderiam cobrir três meses de despesas usando suas economias ou empréstimos em caso de perda de emprego, indicando que não estavam preparados para os atuais desafios financeiros.

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