Dólar mantém domínio como moeda de reserva

1487
grafico-moedas-reservas (fonte: FMI)
grafico-moedas-reservas (fonte: FMI)

A despeito do crescimento das economias asiáticas, notadamente Japão e China, o dólar mantém a posição dominante como moeda de reserva internacional por mais de 60 anos. No pós II Guerra, viu-se o declínio da libra inglesa e a ascensão da moeda norte-americana, com pico na década de 70, quando passou de 80% de participação. Depois, a fatia caiu, mas sempre na faixa de 50%-60%. Algumas dessas mudanças incluíram o colapso do sistema de Bretton Woods, na década de 1970; a emergência do Japão na década de 1980; e a introdução do euro em 1999. O iuan renminbi chinês só mostra alguma presença no século 21.

O domínio do dólar provavelmente perdurará, analisam pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) no estudo “Reserve Currencies in an Evolving International Monetary System” (moedas de reserva em um sistema monetário internacional em evolução, tradução da coluna). “Mas”, salientam os autores, “precedentes históricos de mudanças repentinas sugerem que novos desenvolvimentos, como o surgimento de moedas digitais e novos ecossistemas de pagamentos, podem acelerar a transição para um novo cenário de moedas de reserva.”

“A evidência empírica deste estudo sugere que, extrapolando as tendências recentes, espera-se que o domínio do dólar como moeda de reserva perdure. No entanto, a pandemia Covid-19 levanta incertezas significativas sobre as principais tendências nos impulsionadores econômicos das configurações de reservas daqui para frente. Ao mesmo tempo, as crescentes tensões geopolíticas podem desencadear ajustes estratégicos repentinos nas reservas”, analisam os pesquisadores do FMI.

 

Espaço Publicitáriocnseg

Radar ligado

Nesta sexta-feira, a partir das 9h15, a Qualicorp realiza o QualiDay, online, para os investidores da companhia. O CEO, Bruno Blatt, e outros executivos da empresa falarão sobre estratégia de negócios, cultura e governança, além do foco na ampliação do acesso da população à saúde de qualidade: “Estamos atentos a oportunidades de fusões e aquisições, novas parcerias e novos produtos”.

Neste ano, o portfólio da empresa ganhou mais de 20 produtos; no segundo semestre, a carteira de clientes cresceu 15%. Além disso, a empresa soma mais de R$ 400 milhões investidos em aquisições.

 

Presencial

O Exame de Suficiência do segundo semestre do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) sofreu um ataque cibernético, confirmou a Consulplan, empresa contratada para a aplicação. Tal fato inviabilizou a realização do exame em 8 de novembro. O CFC decidiu voltar à velha e confiável – mas arriscada devido à Covid – prova presencial, que será em 31 de janeiro. Garante o Conselho que serão respeitadas todas as medidas de segurança sanitária exigidas. O edital será publicado em breve.

 

Rápidas

A OCDE traz a público a versão 2020 do Relatório OCDE Brasil. O estudo será debatido no webinário “Acelerando as reformas econômicas”, nesta quinta-feira, 14h30, realizado em parceria com a FGV EPGE e o FGV Ibre. Inscrições aqui *** A Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) lança o AB2L Play, aplicativo para auxiliar profissionais da área jurídica que buscam se manter atualizados.

Leia mais:

Rio tem petróleo e gás, mas não aproveita riquezas

Elevado risco de novo racionamento de energia

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui