O preço do dólar paralelo na Argentina fechou ontem pelo quinto dia consecutivo em baixa, terminando em 1.370 pesos por unidade nas principais casas de câmbio do país.
O chamado “dólar azul” caiu 15 pesos, ou 1%, em relação ao dia financeiro anterior e, após a alta volatilidade relatada ao longo de julho, encerrou este mês com um avanço de apenas cinco pesos (0,3%).
Com a cotação registrada nesta quarta-feira, a diferença entre os valores do dólar paralelo em relação ao oficial foi de 47% no caso do dólar oficial “atacado” utilizado principalmente em operações de comércio exterior, segundo a cotação de 932,7 pesos por unidade refletidos pelo Banco Central da República Argentina.
Da mesma forma, a diferença cambial era de 41% no caso do dólar oficial “de varejo” habilitado para venda ao público, que estava cotado a 970,8 pesos.
Além disso, os chamados “dólares financeiros”, cujos preços resultam de operações com títulos públicos na Bolsa de Valores, terminaram com valores em torno de 1.300 pesos.
O segmento “CCL” ou “Dinheiro com Liquidação” fechou em média a 1.289 pesos por unidade, enquanto o segmento “MEP” ou “Mercado de Pagamento Eletrônico” a aproximadamente 1.307 pesos.
A queda do dólar ocorre em meio a uma maior oferta de moeda estrangeira do BC no mercado de câmbio local.
A intervenção nas vendas por parte da autoridade monetária faz parte da política de “emissão zero”, por meio da qual o governo do presidente Javier Milei busca absorver pesos da economia com o objetivo de combater a inflação, além de impedir a subida dos chamados “dólares financeiros”.
Agência Xinhua
