O dólar se valorizou no final do pregão de sexta-feira, quando participantes do mercado digeriram o relatório de empregos de setembro nos Estados Unidos. O índice do dólar, que mede a moeda em relação aos seis principais pares, aumentou 0,48%.
No final das negociações de Nova York, o euro caiu para US$ 0,9737, e a libra esterlina caiu para US$ 1,1076.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou na sexta-feira que os empregadores criaram 263 postos de trabalho em setembro em meio a um mercado ainda apertado, com a taxa de desemprego caindo para 3,5%. O número veio acima das expectativas. Os dados da folha de pagamento deixaram os investidores preocupados com a expectativa de o Federal Reserve continuar sendo agressivo com os aumentos das taxas.
As ações fecharam em baixa no mercado norte-americano. O índice Dow Jone caiu 2,11%, para 29.296,79 pontos; o S&P 500 baixou 2,8%, para 3.639,66 pontos; e o Nasdaq desabou 3,8%, para 10.652,40 pontos.
No Brasil, o dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 5,212, estável (+0,05%), após um dia de volatilidade. O dólar encerrou a semana com queda de 3,34%, o maior recuo semanal desde a última semana de julho, quando a divisa tinha caído 5,91%.
Depois de cinco altas consecutivas, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores (B3), fechou aos 116.375 pontos, com queda de 1,01%, mas subiu quase 6% na semana.