Dólar sobe para R$ 5,18 e fecha no maior valor em quatro meses

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Dólar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Dólar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

A confusão gerada em torno do comando da Petrobras provocou transtornos nos mercados domésticos, nesta segunda-feira, fazendo com que o dólar chegasse a R$ 5,186, alta de 0,81%, no maior valor nos últimos quatro meses quando, em14 de fevereiro, encerrou o em R$ 5,21. A moeda norte-americana chegou a operar estável na maior parte do dia, mas o pessimismo no mercado internacional nas horas finais de negociação empurrou a cotação para cima.

A bolsa de valores (B3) chegou a cair 1,42% durante a manhã, mas recuperou-se ao longo do dia e encerrou com estabilidade mas o índice Ibovespa continuou abaixo da marca de 100 mil pontos ao fechar em 99.853 pontos, com alta de apenas 0,03%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa brasileira, tiveram a comercialização suspensa duas vezes, após a renúncia do presidente da estatal. Os papéis, no entanto, recuperaram-se durante o dia. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) da Petrobras fecharam o dia com alta de 0,87%. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) tiveram ganhos de 1,14%. Durante a manhã, as ações da petroleira chegaram a cair 3%, logo após o anúncio da troca de comando da estatal.
Além das turbulências na Petrobras, o mercado externo também enfrentou um dia de oscilações. O dólar subiu diante das moedas de países emergentes, ainda refletindo o aumento de 0,75 ponto percentual dos juros básicos nos Estados Unidos, decidido na última quarta-feira (15) pelo Federal Reserve (Banco Central norte-americano). Taxas mais altas em economias avançadas provocam fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

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