Levantamento realizado pela Arcserve na Austrália, Nova Zelândia, Brasil, França, Alemanha, Índia, Japão, Coreia, Reino Unido, EUA e Canadá com empresas entre 100 e 2.500 funcionários e pelo menos 5 TB de dados apontou lacunas, vulnerabilidades e equívocos no setor de saúde, potencialmente prejudicando sua capacidade de proteger e recuperar dados de forma eficaz em caso de ataques maliciosos e mesmo interrupções acidentais de dados decorrentes de erro humano ou eventos naturais.
Segundo o estudo, saúde foi o setor da indústria mais visado por ransomware no ano passado: 45% dos entrevistados da área de saúde sofreram um ataque de ransomware nos últimos 12 meses; dois em cada três pagaram o resgate; 82% dos departamentos de TI de saúde não têm um plano de recuperação de desastres atualizado; e outro dado que chama a atenção diz respeito ao pagamento de altos pedidos de resgate, sem garantia de recuperação, com 83% dos pedidos de resgate se situando entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão. Embora 67% tenham feito o pagamento exigido, 45% não recuperaram todos os seus dados. Mesmo diante desse cenário de grandes ameaças, 82% dos departamentos de TI de saúde não têm um plano atualizado de recuperação de desastres e mais de 50% dos entrevistados erroneamente acreditam que o provedor de nuvem é responsável pela recuperação dos seus dados.