E-commerce: Sudeste só perde para Sul e Centro-Oeste

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E-commerce (Foto: Pixabay/CC)
E-commerce (foto Pixabay/CC)

A Região Sudeste teve um aumento de 19,41% no faturamento do e-commerce, em agosto de 2021, ante o mesmo mês do ano passado. Considerando o mesmo período, as vendas praticadas pela internet registraram alta de 8,16%. Os dados são do índice MCC-Enet, levantamento desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie Comitê em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Considerando o mesmo período de faturamento, o Sudeste ficou em terceiro lugar comparando com as demais regiões. Os dois melhores resultados foram: Sul (25,3%) e Centro-Oeste (23,96%). Já Nordeste (17,22%) e Norte (14,97%) foram as duas últimas colocadas.

“Em 2020, tivemos um longo período de confinamento com comércios físicos fechados, alavancando as vendas pelo comércio eletrônico. Crescer de forma expressiva sobre esta base de referência, agora com o comércio físico quase em operação de normalidade é um sinal de que as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Na composição de vendas virtuais, por região, usando a comparação entre agosto e julho, o Sudeste ficou em penúltimo lugar (1,72%) na frente do Nordeste (−2,68%). As demais regiões configuraram da seguinte forma: Norte (5,46%); Sul (3,73%); e Centro-Oeste (1,75%). No acumulado do ano, por região, a configuração ficou da seguinte forma: Centro-Oeste (35,42%); Nordeste (31,58%); Norte (29,85%); Sul (22,67%) e Sudeste (11,18%).

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Ao observar a métrica de faturamento do setor, agosto e julho, novamente o Sudeste ficou em quarto lugar na comparação regional, com variação positiva de (3,15%), na frente do Nordeste (-1,65%). As demais regiões tiveram o seguinte desempenho: Norte (7,10%); Sul (4,42%); e Centro-Oeste (4,16%).

No acumulado do ano, os dados foram: Centro-Oeste (40,80%); Nordeste (38,51%); Sul (34,46%); Norte (31,27%); e Sudeste (20,75%).

Já de acordo com o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas nas lojas físicas e no varejo virtual em todas as formas de pagamento, o comércio eletrônico brasileiro cresceu +34,4% (no comparativo ano a ano) no mês de agosto.

Os setores de farmácias online (+37,7%) e eletrônicos (+79,5%) superaram o crescimento geral do e-commerce, enquanto em vestuário (-29,3%), móveis (-1,9%) e hobby & livrarias (-7,1%) o crescimento das vendas virtuais ficou abaixo do nível, em comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o crescimento das vendas totais no varejo brasileiro é de +11,9% em comparação com o mesmo mês de 2020. Cinco setores – supermercado (+12,1%), combustíveis (+49,6%), materiais de construção (+14,6%), restaurantes (+43,8%) e artigos pessoais (+16,9%) – superaram a média do varejo geral, enquanto vestuário (+8,7%), móveis e eletrônicos (-4,9%), drogarias (+9,7%) e móveis para a casa (-7,3%) ficaram para trás no crescimento total do varejo.

Em termos de regiões, o Norte (+20,6%), o Centro-Oeste (+12,8%) e o Nordeste (+12,8%) superaram o restante do país, enquanto o Sudeste (+11,3%), e o Sul (+11,2%) apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas nacionais.

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