E nem assim o roubo diminui

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O Distrito Federal já tem uma câmera para cada cinco habitantes, mostra levantamento do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Siese-DF). Há  mais de mil empresas atuantes neste mercado. Nos últimos quatro anos esse mercado cresceu 7%. “Registramos cerca de 500 mil câmeras instaladas em diversos locais”, explica Augustus von Sperling, presidente da entidade.

Poupança na mira
Pela terceira vez, integrantes da equipe econômica “plantam” na imprensa a ameaça de nova tunga na caderneta de poupança. A nova investida coincide com a tímida queda da taxa básica de juros (Selic), o que torna menos díspares os rendimentos da poupança e dos fundos de investimentos dos bancos. Significativamente, nos longos períodos em que a caderneta amarga perdas nominais, por não acompanhar sequer a inflação, nenhum membro do governo ou do mercado financeiro sinaliza qualquer preocupação com a corrosão do ativos preferido do andar debaixo.

Financiamento democratizado
Além de representar um ataque à economia popular, a preocupação da equipe econômica mostra desvio de foco. A anomalia não é a caderneta ter rendimento próximo ao dos fundos, mas, sim, o fato de o Brasil praticar juros absurdamente acima da média mundial para financiar um sistema financeiro cujo principal objetivo deixou de ser garantir crédito à economia do país para ganhar dinheiro com títulos públicos. A decisão da presidente Dilma de reduzir a Selic é positiva, mas, para ser efetiva, precisa ser concatenada com uma reestruturação do financiamento da dívida pública. Em lugar de cevar a banca, o governo deve oferecer seus papéis ao grande público, com juros mais brandos e que beneficiem os investidores de longo prazo. Uma espécie de gigantesco Tesouro Direto sem, no entanto, os obstáculos apostos pelo sistema financeiro a quem opta por esse tipo de aplicação.

Prejuízo coletivo
Um em cada quatro cupons adquiridos em sites de compras coletivas não são usados pelos consumidores, o que representa um prejuízo anual estimado em mais de R$ 500 milhões, estima reportagem do jornal paranaense Gazeta do Povo. “O Brasil precisa buscar uma legislação para regulamentar esta atividade”, destaca o deputado João Arruda (PMDB-PR), autor do Projeto de Lei 1232/2011, que regulamenta os sites de compra coletiva. A proposta está na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (Cdeic) e depende de um parecer do deputado Mandetta (DEM-MS).
“O relator precisa desengavetar e dar andamento ao PL 1232/2011”, apela João Arruda. “Ao que tudo indica, o lobby das empresas dos sites de compra coletiva tem sido mais forte que o desejo de regulamentar esta atividade que está em plena expansão no país”, completou o deputado.
Segundo a Gazeta, Pelo menos 64% dos clientes de sites de compra coletiva já deixaram de usar um cupom. A falta de tempo para gastar, é o principal argumento dos consumidores para justificar o prejuízo.

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Sóbrio
Proibir a venda e o consumo de bebida alcoólica em qualquer recinto público de uso coletivo de São Paulo é o que propõe o Projeto de Lei 767, de 2011, de autoria do deputado Campos Machado, líder do PTB na Assembléia Legislativa. A proposta já passou por todas as comissões e está pronta para ir ao plenário. Como recintos públicos o projeto cita ruas, parques, exposições, festas, feiras, congressos e outros que tenham a participação de órgãos oficiais.

Janela
Agência3, Artplan, DPZ, Giacometti e muitas mais recebem no próximo dia 7 o Colunistas Rio. Iniciativa do publicitário Marcio Ehrlich, o prêmio completa 30 anos. Restam poucas mesas disponíveis no Vivo Rio: mais de 500 integrantes do mercado publicitário carioca já confirmaram presença.

Banco de todos
O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 1,5 bilhão ao “Programa Senai para a Competitividade Industrial”, que será implantado em todo o país pelo sistema administrado pela indústria. O projeto visa aumentar a oferta de mão-de-obra qualificada. Apesar de merecedor de elogios, cabe uma pergunta: não é para isso que o Senai, e as demais entidades do Sistema S, recebem percentual recolhido sobre a folha de pagamento de todas as empresas do país? Para onde vai este dinheiro, a ponto de o BNDES ter que entrar com 74% do investimento total no novo programa?

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