Paulo Marinho corrobora com crise política

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Após as acusações do ex-ministro Sérgio Moro para com o presidente da República, Jair Bolsonaro, a turbulência política é fomentada, desta vez, pelo empresário Paulo Marinho – ex-aliado de Bolsonaro – que acusa o chefe do Executivo de tentar interferir na Polícia Federal. Ademais, Marinho também acusa a PF de vazar informações sobre uma operação referente ao senador Flávio Bolsonaro. Marinho, que é suplente de Flavio, disse ter ouvido do senador que ele possuía informações sigilosas acerca de investigações envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz. O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai analisar a suspeita de vazamento de informações da PF. Não obstante, a cautela no mercado local é pautada pela demora de Jair Bolsonaro em vetar a possibilidade de reajustes salariais para servidores, abrindo espaço para vários governadores reajustarem o salário do funcionalismo público. Depois de reajustes das polícias do Distrito Federal, os estados de Mato Grosso e Paraíba também aprovaram reajustes e gratificações. Esses reajustes vão na contramão do que deseja o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reforçam o temor de que ele seja o próximo a sair do governo. Esse temor se acentuou também depois da demissão de Nelson Teich do Ministério da Saúde, na sexta-feira, a terceira demissão de um ministro em menos de um mês, depois de Luiz Henrique Mandetta, seu antecessor, e de Moro. Voltando-se à crise sanitária causada pela Covid-19, o total de mortes registradas no Brasil passou da casa dos 16 mil enquanto, até ontem, mais de 241 mil pessoas tinham sido contaminadas, segundo dados oficiais.

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Pedro Molizani

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