Economia de Israel desacelera ainda mais com ataque à Palestina

Projeção para o PIB diminui e déficit é o maior desde 2021; escola palestina foi destruída nesta segunda-feira

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Destruição causada pelo Exército de Israel em Gaza (Foto: Agência Xinhua)
Destruição causada pelo Exército de Israel em Gaza (Foto: Agência Xinhua)

O Banco Central de Israel estima que o impacto direto do conflito em curso com o Hamas e com o Hezbollah na economia continuará até ao início de 2025. De acordo com a previsão divulgada nesta segunda-feira, o Produto Interno Bruto (PIB, medida da economia) israelense deverá crescer 1,5% em 2024 e 4,2% em 2025, inferior às projeções de abril, que apontavam 2% e 5%, respetivamente.

O BC prevê que a inflação este ano fique em 3%, acima dos 2,7% da previsão anterior, enquanto 2025 deverá cair para 2,8%, acima do estimado em abril (2,3%).

A taxa de juro base para o segundo trimestre de 2025 deverá ser de 4,25%, ligeiramente inferior à taxa atual de 4,5%.

O déficit orçamentário anualizado de Israel aumentou para 7,6% do PIB do país, ou US$ 39,6 bilhões, no final de junho, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Ministério das Finanças. É a mais elevada razão déficit/PIB desde agosto de 2021. No final do mês passado, as despesas totais de guerra atingiram cerca de US$ 21,8 bilhões.

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A meta do governo israelense era de um rombo orçamentário de 6,6% do PIB para 2024. Em comparação, Israel fechou 2023 com um déficit de 4,2%.

As autoridades israelenses demoliram nesta segunda-feira uma escola e cinco casas e arrasaram algumas terras agrícolas na Cisjordânia, disseram fontes palestinas. A Escola Primária Mista Khillet Amira, frequentada por 70 alunos do primeiro ao quinto ano, foi construída com recursos dos residentes locais e de instituições europeias, segundo o comunicado palestino.

De acordo com o Ministério da Educação e Ensino Superior, 57 escolas na Cisjordânia foram invadidas e vandalizadas pelas forças e colonos de Israel desde 7 de outubro de 2023.

Com Agência Xinhua

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