Economia do Rio cresceu mais que a do país

Dados são do Ifec-RJ, ligado à Fecomércio-RJ; já de acordo com o Sebrae, estado é o terceiro em abertura de novas empresas

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Sob nova direção (Foto: J.C.Cardoso)
Sob nova direção (Foto: J.C.Cardoso)

Análise feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (Ifec-RJ), ligado à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro, com base no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC), de março de 2024, revela que a economia do estado do Rio registrou crescimento, agora de 0,42% em relação a fevereiro na série livre de efeitos sazonais, enquanto o dado nacional caiu 0,34%.

O desempenho foi positivo na comparação interanual, apresentando crescimento de 3,20% frente a março de 2023. De acordo com o IFec-RJ, o índice no estado acumula variação de 4,83% em 2024 e de 4,79% nos últimos 12 meses, mais que o dobro observado no país.

Já de acordo com o Sebrae Rio, , com base nos dados da Receita Federal, de janeiro a maio de 2024, 1,6 milhão de pequenos negócios foram fundados no Brasil. Desse total, 128 mil (8%) são Rio de Janeiro. Com isso, o estado ocupa o terceiro lugar na criação de novas empresas pelo país, ficando atrás apenas de São Paulo (30%) e Minas Gerais (11%).

Cinco municípios concentram 61,5% dos pequenos negócios abertos no Rio de Janeiro: Capital (43%), São Gonçalo (4,9%), Nova Iguaçu (4,8%), Duque de Caxias (4,8%) e Niterói (4%). No estado, as atividades que mais abriram empresas foram de logística e transporte; serviços de alimentação; casa e construção; estética, beleza e spa; e moda e confecção.

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Além disso, o Rio de Janeiro também registra mais de 1,1 gigawatt (GW) de potência instalada na geração própria de energia solar. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado possui mais de 120 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 92 cidades, ou 100% dos municípios da região. Atualmente são mais de 139 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Desde 2012, a modalidade já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração de R$ 5,7 bilhões em investimentos, geração de mais de 33 mil empregos e a arrecadação de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos.

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