Economistas do Morgan Stanley veem crise menos drástica que a de 2009

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A recessão da economia mundial é agora o cenário base dos economistas do Morgan Stanley, mas ressaltam que os problemas não serão tão acentuados como os da crise financeira registrados há uma década. Assim, preveem um crescimento a nível global de 0,9% para este ano, ou seja, uma marca baixa o suficiente para ser considerada uma recessão, mais acentuada que a verificada em 2001, mas acima da contração de 0,5% de 2009. Acreditam que, apesar da resposta em termos de políticas de dar proteção, os danos do impacto do Covid-19 e de condições financeiras mais apertadas vai resultar num choque substancial para a economia global.

Os técnicos do banco norte-americano estão prevendo que a China sentirá o maior impacto neste primeiro trimestre, enquanto o do resto do mundo será nos três meses subsequentes. A economia da zona euro deverá ser a mais afetada entre as economias mais desenvolvidas, com uma contração de 5% neste ano. Por´´em, não deixam de admitir que existem cenários piores, dependo do tempo da duração mais dos efeitos prejudiciais dos vírus. Alertam que, se for congelada a capacidade dos mercados financeiros, em particular dos credores, a recessão será maior. As previsões para o declínio da atividade econômica dos Estados Unidos no segundo trimestre variam entre os 5% e os 10%.

 

Bolsas europeias suspendem vendas a descoberto

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Os reguladores da França, Espanha e Itália demoraram. Mas começaram a impedir a abertura de novas posições vendidas a curta prazo, as operações chamadas de short selling, para impedir que as quedas substanciais nas cotações, num momento de grande volatilidade nos mercados de ações internacionais. A francesa Autorité des Marchés Financiers não permitiu o registro de 92 transações, enquanto a italiana Commissione Nazionale per le Società e la Borsa bloqueou as operações com ações de 20 empresas, e o belga Financial Services and Markets Authority também procedeu da mesma forma. Enquanto que os reguladores destes três países baniram a entrada de vendas a descoberto nas empresas apenas na sessão desta terça-feira, a Espanha foi mais longe e baniu esta modalidade de investimento durante um mês.

 

Magalu e Carrefour encerram projeto-piloto

O Magazine Luiza encerrou o projeto-piloto que desenvolvia com o Grupo Carrefour Brasil. Apesar de ter gerado inúmeros aprendizados, as duas partes não chegaram a um modelo de negócio que atendesse às necessidades de ambas e que possibilitasse a sua expansão. Essa experiência foi anunciada em 27 de maio do ano passado, tendo início na segunda quinzena de junho de 2019 nos hipermercados do Carrefour do bairro do Limão e do Shopping Anália Franco, ambas as lojas na cidade de São Paulo.

 

Fluxo de caixa da Oi negativo em R$ 413 mi

Em janeiro, o fluxo de caixa operacional da Oi foi negativo em R$ 413 milhões, contra um resultado também negativo de R$ 331 milhões em dezembro de 2019. Porém, houve a entrada de caixa de R$ 2,26 bilhões no item operações financeiras e o saldo total das empresas em recuperação judicial do grupo somou R$ 3,76 bilhões, o que representou uma elevação de R$ 1,85 bilhão. Os investimentos somaram R$ 685 milhões.

 

Eletrobras não é mais acionista da AmGT

A Eletrobras transferiu hoje a totalidade das suas ações, 497,4 milhões de ações ordinárias, o controle da Amazonas Geração e Transmissão de Energia (AmGT), para a Eletronorte. por R$ 3,1 bilhões. A estatal já havia acertado no final de 2019 a mudança desse controle, como parte do seu plano de se desfazer de participações em antigas subsidiárias para a privatização.

 

Bitcoin não paga aluguel e é despejado

O Grupo Bitcoin Banco foi despejado do escritório em São Paulo na última quinta-feira, depois de atrasar o pagamento do aluguel e acumular uma dívida de R$ 175 mil. A 5ª Vara Cível de São Paulo deu ganho à Unicorp Rentals Administração de Ativos e fixou o prazo de 15 dias para que a empresa deixe as instalações do imóvel localizado no bairro do Itaim Bibi.

 

Brandes aumenta posição na Embraer

A norte-americana Brandes Investment Partners, de San Diego, na Califórnia, informou à CVM que seus investimentos na Embraer chegaram a 112 milhões de ações em 13 de março, e sua participação passou para 15,14% do total de ações emitidas pela fabricante brasileira de aviões.

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